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A chef Kitty Assis dá dicas de como organizar sua cozinha

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Rio – A cozinha é um dos cômodos mais badalados de muitas casas. A cada dia surgem novos utensílios e eletrodomésticos para equipá-la. Mas a chef Kitty Assis, formada em gastronomia no tradicional curso francês, o Cordon Bleu, que publicou o livro Viajando na cozinha, destaca que eficiência não tem nada a ver com um espaço lotado de aparatos bonitos. Em seu livro, Kitty traz uma série de dicas de como tornar uma cozinha útil e eficaz, além de receitas de vários cantos do mundo, como sugere o título. Na obra ela faz recomendações que vão desde a organização da despensa, da cozinha, passando pelos utensílios, realmente, úteis.

– Já comprei muita coisa na empolgação que nunca uso. É preciso de ser racional na hora de montar uma cozinha para não entulhá-la de produtos que não serão usados – afirma Kitty.

A chef indica que todos os itens sejam organizados em grupos, pois a ordem física do espaço é indispensável ao bom funcionamento de uma cozinha.

– Não dá para ficar correndo atrás daquela panela ou de um certo medidor quando os ingredientes já estão prestes a entrar em cena. Por isso, é importante checar todos equipamentos e ingredientes a serem usados numa receita – relata a chef.
Entre os eletrodomésticos apontados por ela como básicos estão um multiprocessador, um liquidificador, uma torradeira, uma batedeira, uma salamandra – espécie de forno elétrico, onde o calor é direcionado parte de cima do alimento. Claro, além da geladeira, freezer, fogão e forno de microondas.

Para organizar o freezer, Kitty indica que carnes, filés de frango e de peixes sejam guardados em saquinhos plásticos individualmentes. Para guardar a carne moída, por exemplo, ela sugere que seja colocada em pequenos sacos, achatando-os para possam ser empilhados dentro do freezer. Além de ocupar menos espaço que os potes plásticos, também permitem o descongelamento mais rápido.

Outra dica de Kitty é de sempre comprar temperos em embalagens pequenas para que não percam suas características. Ela também adota a técnica de guardar biscoitos e torradas no freezer, e, garante que ficam crocantes por mais tempo. Mesmo sendo acondicionados em embalagens parcialmente abertas.

Na hora de usá-los, basta tirar do congelador, aguardar de cinco a dez minutos e servir. Também podem ser mantidos no freezer alguns itens que são consumidos de forma esporádica, tais como queijo parmesão ralado, algumas especiarias como açafrão, caldos concentrados especiais e manteiga, além de arroz (cru) e farinha de mandioca.

Na hora de receber amigos e parentes em casa, flores frescas, que são capazes de dar vida e cor ao cenário. Também avisa que é simpático recebê-los na porta, mesmo os mais íntimos.

Quando chegar a hora de convidá-los para sentar à mesa, chame primeiro o homenageado, o mais velho ou o convidado que estiver pela primeira vez em sua casa. No momento de servir, se a opção for pelo serviço à francesa – aquele em que o garçom ou a copeira passa oferecendo cada prato – os primeiros convidados a serem atendidos serão as mulheres mais velhas, as homenageadas (se houver) e, por último, a dona da casa. Em relação aos homens, a seqüência é a mesma.

No jantares ou almoços informais, o bufê é, sem dúvida nenhuma, o recurso de serviço mais prático e descontraído, aquele que deixa os convidados mais à vontade. Cada um pode se servir sozinho e escolher o lugar onde prefere sentar.

Quanto à onda de se abrir as cozinhas, Kitty avalia que a medida é interessante se na casa houver uma boa coifa e uma segunda pia num espaço mais reservado.

– É bacana para quem quase não faz comida porque por mais bem tratada e limpa que seja a cozinha, há um processo de desgaste natural do dia-a-dia dos eletrodomésticos e dos utensílios. Na minha casa de praia, em Florianópolis a minha cozinha é gourmet, mas eu tenho a “pia suja” num outro ambiente.

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