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Alto padrão: como é o comprador de imóveis de luxo?

Um consumidor que quer escolher onde morar, detalhista e perfeccionista. Alguém que constantemente olha para o mercado; que entende a compra de um imóvel menos como a realização de um sonho, mais como uma premiação pelo sucesso profissional. Para ele, essa aquisição deve ser, acima de tudo, um bom negócio: mesmo que não esteja cogitando revender o imóvel, considera sua valorização posterior e potencial de desenvolvimento da região onde se localiza. Vê a compra como um grande ativo em sua vida financeira. Por fim, alguém que escolhe onde quer morar em primeiro lugar, antes de decidir preço e configuração da unidade. É assim que Eduardo Sukienik, diretor superintendente da Brasil Brokers Noblesse, descreve o investidor em imóveis de alto padrão.

Segundo Sukienik, em Porto Alegre, os imóveis de alto padrão custam a partir de R$ 8.500 o m², chegando a R$ 14 mil. Para Marcos Colvero, diretor de incorporações da Melnick Even, os valores são ainda mais elevados: de R$ 11 mil o m² ao teto de R$ 16 mil – nessa faixa, considerados “altíssimo padrão”.

Além do público que não abre mão da localização e acaba optando por apartamentos, há o consumidor de condomínios de casas de luxo. Por segurança, esse comprador escolhe a comodidade de condomínios fechados que, por falta de terrenos nos bairros tradicionais, localizam-se na zona sul de Porto Alegre – recentemente, a Melnick Even também lançou uma alternativa em Eldorado do Sul. Sukienik explica que são negociações em torno de R$ 35 milhões a R$ 40 milhões.

Colvero aponta para uma mudança no perfil do público que consome alto padrão. “A partir de 2007, com a mudança de estrutura do mercado imobiliário e o acesso ao crédito, surgiu um novo consumidor. Antes disso, o alto padrão era prioritariamente alvo de casais maduros. O novo público de jovens executivos, já bem posicionados profissionalmente, passou a ter acesso a esse mercado”, define.

Na possibilidade de valorização dos imóveis de alto padrão se analisa um fator pontual: a escassez de terrenos. Como localização é fundamental para esse segmento, a dificuldade de se encontrar espaços adequados ao porte nos bairros mais desejados influencia diretamente o valor dos imóveis.

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Redação ZAP

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