Como tirar documentos para alugar

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Sérgio Castro/AEZap o especialista em imóveisEm dia – Todos os documentos pessoais do futuro locador precisam estar em ordem para facilitar o negócio, além de não ter nenhuma restrição no SCPC e Serasa

Quando a negociação do aluguel do imóvel se dá diretamente com o proprietário, pode haver mais flexibilidade no pagamento, mas o candidato a inquilino deve estar ciente de que tem de ter a documentação em ordem.

Se a negociação é realizada via imobiliária, em geral pede-se CPF, RG, comprovante de rendimentos que sustentem o pagamento do imóvel – como carteira profissional, cópias do holerite e declaração do imposto de renda.

A imobiliária faz a apuração da capacidade de crédito do futuro inquilino, bem como a investigação de pendências em órgãos de controle de crédito, como Serviço Central de Proteção ao Crédito e Serasa. Mas, a Serasa oferece gratuitamente serviços de consulta à população sobre pendências de crédito, só ao titular, mas não emite comprovante.

Quando o negócio é direto com o dono do imóvel, o locatário tem de providenciar o levantamento. Há quem recorra ao despachante, mas é possível fazer sozinho.

Gasta-se mais tempo, mas o ponto positivo é a economia das taxas que seriam pagas ao despachante. Por exemplo, é possível conseguir a Certidão Negativa de Débitos e Protestos, levantada, no caso de São Paulo, em dez cartórios.

Na capital paulista, por exemplo, o Cartório de Distribuição de Protestos (à Rua 15 de Novembro, 175) faz o procedimento em dois dias. Lá, há orientação sobre regularização de cobranças em protestos.

É necessário fornecer números de CPF e RG e pagar taxa adiantada de R$ 65.

Esse documento é considerado importante por quem faz a negociação direta com o proprietário porque ele representa a apuração de uma investigação cível.

Ou seja, comprova que não há protestos na Justiça contra o CPF de quem solicita a certidão.

Quem precisa providenciar vários documentos, inclusive segundas vias, tem como opção recorrer a uma das unidades do Poupatempo. Lá, há postos da Polícia Civil que emitem o RG.

Vale a pena se programar em relação ao tempo, pois há documentos que demoram mais para sair. Tirar uma segunda via do CPF, por exemplo, leva até 30 dias. Com o RG original ou passaporte faz-se a requisição, mediante o pagamento de R$ 19,90 em qualquer agência dos Correios.

Já a segunda via do RG, documento indispensável para todos os procedimentos, sai no mesmo dia, mas prepare-se para esperar algumas horas. Somente com o RG original que inquilino e locatário conseguem abrir firma, e chegar à etapa final – o reconhecimento das assinaturas no contrato.Quem tem cheques sem fundos apresentado duas vezes ao banco, deve pagar a dívida para retirada do nome dos órgãos de proteção ao crédito.

Serviço 
Informações nos sites www.procon.sp.gov.br; www.serasa.com.br, ou (0–11) 5591 0137; www.poupatempo.sp.gov.br, ou 0800 772 36 33

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