Loteamentos crescem no interior de São Paulo

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DivulgaçãoZap o especialista em imóveisInterior – Em Sorocaba, um dos loteamentos da Renato Amary

As ofertas de loteamentos residenciais é maior na Região Metropolitana e no interior do Estado de São Paulo. Segundo especialistas, além de ser cada vez mais difícil encontrar terrenos na capital, o preço das poucas áreas disponíveis, o rigor da lei que rege os loteamentos e o alto preço do produto final acabam por inviabilizar o negócio.

No interior e na região Metropolitana há mais áreas para que loteamentos sejam feitos. Dos 226 empreendimentos aprovados neste ano pelo Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais (Graprohab), 133 são loteamentos. Cerca de 9% dos lançamentos estão localizados na Região Metropolitana (11 empreendimentos) o restante está no interior.

Há loteamentos para os padrões alto e médio e os populares. Num raio de 90 quilômetros distantes da capital, estão cidades como Sorocaba, Cotia, Barueri, Jundiaí, entre outras, que atraem os consumidores que estão em busca de qualidade de vida.

“Tivemos um desaquecimento nas vendas nos últimos meses. São problemas relacionados à conjuntura econômica do País como alta dos juros e medo do desemprego por parte do consumidor”, afirma o vice-presidente de condomínios do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Ciro Scopel.

Os especialistas destacam os gargalos dos loteamentos – problemas que costumam dificultar a realização de um projeto – como o alto custo da infra-estrutura com instalação das redes de água, esgoto e luz, pavimentação. “Este custo se reflete no produto final”, diz Scopel.
Outra dificuldade é o tempo para que seja protocolada a aprovação do empreendimento – em média dois anos.

A falta de financiamento também é um obstáculo que encarece o produto. Há uma grande necessidade por parte da população de baixa renda de adquirir o lote para construir a casa própria. “É preciso que o mercado e o governo encontrem uma solução para que seja possível fazer o financiamento da infra-estrutura dos loteamentos”, ressalta o presidente nacional da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Lair Krähenbühl.

Um fator de suma importância é saber se o loteamento está legalizado e devidamente aprovado pelo Graproab. Segundo o vice-presidente da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento do Estado de São Paulo (AELO) e empresário Caio Portugal, a entidade criou um selo de regularidade de aprovação para certificar empreendimentos e dar mais segurança ao comprador.

A AELO já certificou cerca de 30 loteamentos.

Serviçowww.aelo.com.br;
www.secovi.com.br
www.cdhu.sp.gov.br/http/secretaria/programas/graprohab/tegraprohab.sh tml

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