Vila Leopoldina não para de crescer
Antiga área industrial, a Vila Leopoldina é boa opção às mais caras, como Pinheiros e Lapa


Quem entra na Vila Leopoldina pela sua região norte, pela Rua Guaipá, pode ver antigos sobrados que abrigam pequenos estabelecimentos comerciais e residências com visual retrô. Nem parece que estamos próximos de Pinheiros.
Porém, chegando à região central do bairro, cortada pela Avenida Imperatriz Leopoldina, onde está localizada a estação de trem, e descendo até a Avenida Doutor Gastão Vidigal, que abriga a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), vemos que os antigos galpões industriais quase desapareceram, se concentrando na parte ao sul do viaduto Mofarrej.
Nesse itinerário, empreendimentos imobiliários de médio e alto padrão “”””””””brotam”””””””” pelas ruas. Mas a paisagem muda ainda mais quando andamos pela Rua Carlos Weber, verticalizada, arborizada e que contém comércio de luxo, além de bons restaurantes e bares.
Como afirmam especialistas do mercado, a consolidação do bairro acontece, pelo menos, há uma década. Porém, o número de lançamentos se mantém alto, como mostram dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Em comparação com os dois anos anteriores, o número de unidades lançadas no bairro cresceu e atingiu 540, 20% a mais que em 2007.
Além disso, apesar das taxas crescentes de valorização, é possível encontrar imóveis 20% mais baratos que nos bairros mais próximos: Lapa, Perdizes e Pinheiros, mas acima de Jaguaré e Butantã, com a vantagem de usufruir da infra estrutura de serviços consolidada em seu entorno, de acordo com Sergio Beccaria Canton, gerente de desenvolvimento imobiliário da Fernandez Mera. “Enquanto o m² gira em torno de R$ 4 mil no Alto de Pinheiros, encontramos por R$ 3 mil na Vila Leopoldina”.
Ele lembra que na Lapa há limite de altura para construções nos grandes corredores, o que não acontece no bairro. “Isso atrai empreendimentos para a Vila Leopoldina, além do custo do terreno de galpões desocupados, que continua baixo”, completa.
As características majoritárias dos novos empreendimentos do bairro são apartamentos de quatro dormitórios com 150 m², voltados para a classe média, analisa Cyro Naufel, diretor de atendimento da Lopes.
“Como os terrenos são grandes, foram construídos muitos condomínios-clube, com duas ou três torres e área de lazer completa”, afirma o especialista.
Um exemplo é o Plaza Mayor , empreendimento em fase de construção da Even. Em um terreno de 20 mil m², estão sendo construídas quatro torres que irão abrigar piscinas com raia e quadras de tênis. Dois empreendimentos da Agra, em fase de construção em um terreno que totaliza mais de 40 mil m² – um dos últimos desse porte e desocupados na região -, também possuem essas características.
Vila Nova Leipoldina I e II
Oito torres com apartamentos de 125 m², 158 m² e 210 m², com preços de R$ 451 mil a R$ 938 mil e terreno de 45 mil m², com área de lazer. Na Rua Nagel com Rua Aroaba.
www.vilanovaleopoldina.com.br
Jardim Leopoldina
Apartamentos de três e quatro dormitórios de 96 m² a 121 m², a partir de RS 369 mil. Previsto para novembro de 2010. Na Avenida Mofarrej, 275.
www.rossiresidencial.com.br/jardimleopoldina/
Plaza Mayor
Apartamentos de quatro dormitórios com área privativa de 142 m² e 187 m² e preço a partir de R$ 620 mil. Entrega prevista para dezembro de 2009. Na Avenida Imperatriz Leopoldina com Rua Mergenthaler.
www.plazamayor.com.br
NÚMEROS
OPORTUNIDADES
540 unidades lançadas
160,86 m² área útil média
R$ 3.687 preço/m² área útil
Fonte: Embraesp
Dados referentes a 2008
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