Com uso da realidade virtual, clientes visitam imóveis na planta

Imagina visitar um imóvel do seu interesse, decorado, sem sair do lugar. Basta sentar, colocar um óculos de realidade virtual e andar pelos cômodos, explorando todos os ambientes. Embora seja novidade no mercado imobiliário, a ferramenta já é usada por muitas construtoras.

O cliente pode personalizar o apartamento, ampliando a percepção dos espaços e facilitando a decisão de compra. O método transporta o usuário para um ambiente virtual e o faz enxergar detalhes em profundidade de um imóvel digitalmente construído. Os óculos de realidade virtual são interligados a computadores.

Construtoras oferecem a experiência para compradores de imóveis na planta (Foto: MRV)

A construtora MRV tem a tecnologia. O diretor de Marketing, Comercial e Comunicação da empresa, Rodrigo Resende, explica que o uso começou no final de 2018. O projeto, que se chama My Home Experience, funciona em 10 estados, incluindo São Paulo.

“Em cada plantão de vendas que tem a novidade as equipes são treinadas para operar o equipamento e readaptar o estilo da decoração de acordo com o pedido do cliente. A experiência traz a sensação de estar em um apartamento de verdade”, diz Resende.

Segundo ele, há opções de diferentes tipos de móveis, ambiente clássico ou moderno, tipos de acabamentos como pisos, cores, decorações para casais com ou sem filhos e até mesmo inclusão de animal de estimação. “A experiência do cliente com seu apartamento personalizado traz mais satisfação”.

Checklist: o que observar na hora de visitar um imóvel

Minimiza problemas

Diretor geral da Construtora Santa Rosa, o engenheiro Luiz Borges diz que o maior diferencial, em relação ao período em que a tecnologia virtual não era utilizada, é que os clientes conseguem entender de maneira mais clara o que está sendo proposto.

“Conseguimos minimizar a possibilidade de o cliente final ser surpreendido de maneira negativa. Com uso da tecnologia, a construtora se sente mais segura. Conseguimos compatibilizar os projetos, identificar as interferências e reduzir o desperdício de material”, explica ele.