Entenda o que é arranha-céu e as vantagens de morar nele

Prédios gigantes fazem parte das cidades, não é mesmo? É comum que muita gente pare na rotina e aprecie toda a sua estrutura, que chama a atenção mesmo nos grandes centros urbanos. Você já se perguntou o que é arranha-céu? Esse tipo de construção pode gerar muitas dúvidas nas pessoas.

A Redação Zap reuniu um guia completo sobre o que é arranha-céu. Aqui, vamos falar um pouco sobre a história dessas construções, alguns dos maiores edifícios do mundo e ainda contar quais são as vantagens e as desvantagens de morar neles. Para saber mais, continue a leitura.

O que é um arranha-céu?

Em geral, um edifício é considerado um arranha-céu quando conta com mais de 40 andares ou, aproximadamente, 150 m de altura. Essa medida é uma estimativa, já que, com o avanço da tecnologia e das construções, existem prédios que superam essa marca.

A construção dos arranha-céus cresceram no final do século XIX com o crescimento do número de moradias nas cidades. As imobiliárias passaram a notar que os terrenos poderiam ser aproveitados da melhor forma possível e passaram a verticalizar as construções.

Inicialmente, um arranha-céu tinha entre 10 a 20 andares, mas hoje esse número é o padrão para prédios comuns. A primeira construção a receber essa classificação foi o Equitable Life Building em Nova Iorque. Ele tinha oito andares e mais de quarenta metros de altura.

Na mesma cidade de Nova Iorque, surgiu a Lei de Zoneamento, que serviu como base para legislações em outros países. Ela foi criada porque as obras passaram a bloquear a luz do sol nos terrenos e, por isso, regrava o tamanho da ocupação da construção no lote.

Brasil

O edifício A Noite é considerado o primeiro arranha-céu do Brasil. Localizado no Rio de Janeiro, ele possui 102 m de altura e foi o lar da Rádio Nacional, emissora muito famosa e ouvida em todo o país. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) considera o prédio como patrimônio cultural brasileiro.

Atualmente, o edifício One Tower é considerado o maior arranha-céu do Brasil. Localizado em Balneário Camboriú, possui 290 m de altura e 77 andares, e fica bem próximo do mar.

Quais são os maiores arranha-céus do mundo?

Agora que você já sabe o que é arranha-céu e um pouco da sua história, que tal conhecer alguns dos maiores prédios espalhados pelo mundo. Aqui, trouxemos três exemplos de construções que impressionam a todos.

1. Burj Khalifa (Emirados Árabes)

Considerado o maior arranha-céu do mundo, o Burj Khalifa está localizado em Dubai. Ele conta com impressionantes 828 m de altura e 160 andares. O projeto levou pouco mais de cinco anos para ser concluído e quebrou vários recordes, como maior número de andares e boate mais alta da Terra (144º andar). 

2. Shanghai Tower (China)

A Shanghai Tower é o maior prédio da China e conta com 632 m de altura e 128 andares. O diferencial desse projeto é que ele conta com 106 elevadores supermodernos capazes de fazer os percursos em uma velocidade de 20,5 m/s.

3. Taipei 101 (Taiwan)

O Taipei 101 foi inaugurado em 2004 e já foi considerado o maior edifício do mundo. Ele tem 508 m de altura e 101 andares. Uma curiosidade sobre a sua estrutura é que ela é capaz de suportar terremotos de 7 graus na escala Richter e ventos de mais de 450 km/h.

Como é morar em um arranha-céu?

Depois de conhecer mais sobre esses prédios gigantes, está na hora saber quais são as vantagens e desvantagens de morar neles. Confira alguns pontos importantes para quem quer viver nessas grandes construções.

Altura

A altura é um dos principais benefícios dessas construções. “Os andares mais altos dos edifícios residenciais normalmente desfrutam de horizontes mais amplos, com maior incidência de sol e mais privacidade, com menos vizinhos na mesma altura”, diz o arquiteto Leonardo Junqueira.

Esse também é um dos fatores que acaba aumentando o preço dos imóveis, tornando-os mais cobiçados no mercado imobiliário. Além disso, morar num arranha-céu demanda mais tempo para subir e descer do seu apartamento até a portaria e as áreas comuns.

Por isso, confira se o elevador tem velocidade suficiente para não ser uma longa viagem. Além disso, pergunte onde ficam as caixas d’água e como é o sistema de bombas. Se for na parte de baixo, é possível que o banho tenha menos pressão.

Tranquilidade

Edifícios altos também oferecem mais tranquilidade para os moradores. Afinal, você vai estar longe da correria do térreo e do trânsito pesado, tendo menos barulho no dia a dia. O arquiteto David Bastos ainda ressalta “a boa entrada de luz e a ventilação”. Ou seja, ambientes tranquilos para trabalhar, estudar, se divertir, dormir, entre outros.

Exposição

Morar em um arranha-céu também significa estar exposto a mudanças climáticas, como sol, chuva e grandes ventanias. “O que se considera desvantagem pode variar de acordo com gostos pessoais, considero que a exposição a ventos, chuvas e grande insolação solar pode ser um problema quando se pensa em climatização”, explica Junqueira.

Decoração

Segundo Bastos, morar em um arranha-céu tem grande influência na disposição dos ambientes. “Deixar os móveis posicionados para que os visitantes apreciem a vista é uma excelente opção”, diz ele.

Com a exposição, Junqueira ressalta que áreas externas, varandas sem proteção ou portas devem contar com mobiliário mais pesado e fácil de limpar. Assim, você tem praticidade na arrumação e não corre o risco deles saírem do lugar. “Já caso a sacada seja fechada com vidros, o cuidado deve ser com a insolação, ou seja, usar móveis resistentes ao sol”, diz o arquiteto.

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