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Imóveis mais compactos: mudanças na metragem seguem tendências de arquitetura e construção

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Como diz a sabedoria popular, já não se fazem mais apartamentos como antigamente. Com a evolução do mercado imobiliário e das tendências em arquitetura e construção, esses imóveis sofreram diversas alterações ao longo dos anos. Algumas vieram para beneficiar os compradores, outras, para aumentar o lucro das empresas do setor.

A principal mudança foi o encolhimento dos imóveis. A fim de reduzir as despesas com obras e tentar aproveitar ao máximo os espaços disponíveis, as construtoras passaram a investir em unidades com cômodos menores e pés-direitos mais baixos, permitindo a construção de mais apartamentos por edifício.
“Por outro lado, como vivemos um período de valorização no mercado imobiliário, essa redução é uma forma de manter os apartamentos com preços acessíveis para os compradores”,  avalia o arquiteto Augusto César Alves, membro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ).

Outra novidade é a supervalorização das áreas comuns dos condomínios. Enquanto a metragem interna dos apartamentos diminuiu, as áreas de lazer cresceram. Os condomínios novos costumam oferecer opções de diversão para quem não quer sair de casa, como piscina, sauna, brinquedoteca, espaço gourmet e academia. São os chamados condomínios-clubes.

Alguns itens de apartamentos antigos também caíram em desuso: bidês, banheiras ou grandes boxes nos banheiros e os tradicionais quartos de empregada – substituídos por despensas, depósitos ou escritórios.

Idosos preferem as unidades menores – Não há como apontar que tipo de apartamento lidera a preferência entre os compradores, se um novo ou um antigo. Segundo o diretor de condomínios da Primar Administradora de Bens, Carlos Samuel Freitas, com o aquecimento do mercado imobiliário, há demanda para todo tipo de oferta.

O perfil do comprador, no entanto, pode dar algumas indicações. Freitas destaca que jovens costumam preferir imóveis novos, especialmente os lançamentos, por oferecerem melhores condições de financiamento. O mesmo benefício não é oferecido a idosos, por terem uma expectativa de vida menor.
“Além disso, por viverem sozinhos ou apenas com um acompanhante, muitos idosos preferem apartamentos de um quarto. E a maioria dessas unidades é antiga”, diz o diretor.

Confira a documentação necessária para a compra:

Compra de antigos – Deve-se exigir as certidões negativas em nome do vendedor nas áreas cível, de Fazenda Pública, Interdições e Tutelas e da Justiça Federal, e as de débito do IPTU na prefeitura e na Justiça. A certidão de ônus fiscais do imóvel também é indispensável, porque prova que a unidade pertence ao vendedor e indica se existe penhora ou hipoteca. Se o apartamento estiver num condomínio, também será obrigatória a certidão negativa sobre as dívidas condominiais.

Compra de novos – Novos ou antigos, os documentos obrigatórios para imóveis prontos são os mesmos. Mas, se a compra for na planta ou se o apartamento ainda estiver em nome da construtora, deve-se exigir o registro do memorial de incorporação, que define as responsabilidades do incorporador ou do construtor. Se o empreendimento não tiver o memorial de incorporação registrado, pode ser um sinal de que a empresa tenha algum problema e não é idônea.

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