Diário da reforma: Já que eu vou quebrar isso…


Vaso verde musgo era um dos grandes incômodos para a nova proprietária (Foto: Divulgação)
Depois de três meses de obra, ainda penso na primeira e grande surpresa da reforma: o que fazer com o caos em que encontrei a parte elétrica. Nas visitas que eu fiz antes de fechar negócio, a caixa de luz estava fechada e ninguém conseguia abrir. Com uma chave de fenda, eu fiz isso, depois do contrato assinado. E descobri porque ela estava tão bem trancada: é que ali só havia dois disjuntores. Dois! O apartamento é pequeno, ok. Mas estava habitado por um casal com duas filhas pequenas e eles tinham ar condicionado no quarto, máquina de lavar, freezer e chuveiro elétrico. Tudo isso com dois disjuntores. O apartamento quase não tinha tomadas também: duas na cozinha, duas na sala, uma no quarto e uma no banheiro. E só! A parte elétrica era definitivamente a minha prioridade na obra. Deixar tudo isso resolvido sem o risco de nada explodindo na minha casinha nova.apartamento,
Fora isso, a intenção inicial era apenas pintar o apartamento, inclusive a cozinha de azulejos, e colocar pastilhas de vidro vermelhas, que eu sempre achei lindas, somente na área da pia. No banheiro, o vaso verde musgo me incomodava bastante, assim como o gabinete marfim que não combinava com a louça e, apesar de não ser dos piores, já estava um pouco estragadinho. O revestimento do piso e da parede era o mesmo. Não me agradava, mas não chegava a me incomodar. Mas depois de analisar o resto com cuidado, vi que em algumas partes o piso estava bem ruim, principalmente no box. E já que eu ia tirar o vaso, gabinete, trocar a descarga de banheiro de botequim por uma caixa interna, por que não trocar o piso logo? Porcelanato nele. Branco brilhante. Uma graça.

Tamanho foi o incômodo com o tom do vaso que Karine mudou a peça (Foto: Divulgação)
E aí, já que o piso do banheiro era tão bonito, e nem tinha sido tão caro assim, por que não colocar o mesmo na cozinha? Para a sala e o quarto, optei por laminado. Prático, bonito e não precisa quebrar nada. Mas essa é a última parte da obra, depois da pintura, e ainda falta um bom tempo pra eu chegar lá.
Primeiro dia de relato: “As alegrias e as agruras de quem está fazendo uma obra em casa”
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