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Casa quentinha: tecnologias de aquecimento trazem conforto térmico durante o inverno

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Na hora de fugir do frio do inverno, a primeira ideia que vem à cabeça é o próprio lar. Seja onde for, é geralmente a opção mais quente e aconchegante de cada um. Para ficar ainda melhor, novas tecnologias de aquecimento viraram tendência nos projetos de arquitetura e decoração.

Encontrar uma opção além dos aparelhos aquecedores tradicionais, ou das clássicas lareiras, pode começar na parte mais baixa do projeto: o chão. O piso aquecido tem se destacado no mercado como uma das escolhas preferidas dos consumidores. A tecnologia, já considerada padrão nos Estados Unidos e na Europa, está se tornando cada vez mais comum no Brasil. O sistema de aquecimento não é aparente, pois fica embutido no contrapiso. Cada ambiente pode ter temperatura personalizada, programada por horários e moderada por meio de termostatos digitais com controle remotos individuais. “A sensação de conforto térmico é propagada por meio do piso, ocupando todo o ambiente”, explica Letícia Rodrigues, da empresa Hotfloor, de Curitiba, que há dez anos trabalha com o sistema no Brasil e já atendeu cerca de oito mil clientes.

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O piso aquecido não queima oxigênio, apenas emite calor, e não trabalha com a umidade do ar, podendo ser instalado até mesmo em ambientes infantis, como quartos de bebê. A temperatura fica estável em 22.5°C em qualquer época do ano. Por ser embutido no contrapiso, é necessário que a instalação aconteça na primeira fase da obra, quando o imóvel é novo. No caso de reformas, pode também ser instalado três centímetros acima do piso.

Ao atingir a temperatura ideal, geralmente com uma hora de funcionamento, o sistema se desliga automaticamente e mantém o aquecimento caso não haja troca de ar, a partir da abertura de portas e janelas, por exemplo. O termostato ajuda para que o sistema não tenha muito consumo de energia. “A vantagem do piso aquecido é que não há gastos e desgaste com manutenções periódicas, ou seja, ele não precisa de reparos. Depois de instalado, tem uma durabilidade média de 50 anos”, completa Letícia.

Clássicos renovados
Poucas formas de aquecimento são tão agradáveis quanto o calor que vem das chamas de uma lareira. Melhor ainda quando ela pode acompanhar os moradores pela casa. As câmaras de combustão se tornaram uma opção bem aceita por arquitetos e usuários, uma vez que não precisam de alterações no imóvel, adaptando-se às necessidades de cada projeto. Segundo Milton Peixoto Filho, gerente comercial da empresa Artfire, as câmaras de combustão aquecem mais do que as lareiras comuns, com desempenho próximo a 100% e sem perda de calor. “A câmara de combustão é o coração da lareira. Os produtos têm tecnologia francesa e foram desenvolvidos para a combustão eficiente, com baixo teor de CO”, diz.

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Câmara de combustão do espaço Lounge Híbrido da Casa Cor RS 2013

Os produtos apresentam combustão de alta eficiência e proporcionam aquecimento inodoro e sem fumaça, resultante da queima integral de álcool; ou seja, não precisam de chaminé. Os modelos utilizam álcool tradicional ou 92,8°INPM, com capacidade de dois litros, que oferecem até cinco horas de autonomia. A toxicidade equivale à queima de apenas quatro velas.

Para o gerente comercial, as câmaras são geralmente utilizadas de três formas. “Podem ser escolhidas para a adequação de uma lareira existente, para aumento do desempenho, que passa de 35% para 70% com o fechamento da chaminé. Também são ideais para arranjos decorativos com projetos de design de interiores. Além disso, a lareira metálica móvel é vantagem, pois pode ser utilizada em qualquer ambiente da casa”, diz Peixoto Filho.

Com custo de aquisição semelhante às lareiras comuns, os orçamentos das câmaras de combustão partem de R$ 1.000,00.

Calor do sol
Que tal usar a forma mais antiga de calor para aquecer a água do banho? O uso de placas solares para acúmulo de energia está cada vez mais comum e acessível. A economia no consumo de energia ou gás é de 80% a 100%, além de ser uma fonte renovável, ou seja, ecologicamente correta.

O sistema é composto por painéis coletores instalados no telhado e um boiler, o reservatório de água. De acordo com os engenheiros da empresa Giacomet, o número de placas depende da quantidade de pessoas que dividem a casa e o consumo médio de água. Por exemplo, em uma residência com baixo consumo, em que o aquecimento de água contempla apenas banheiros e cozinha, compartilhados por três ou quatro moradores, é possível instalar dois captadores para um boiler com capacidade de 400 litros por dia.

As placas têm, em média, 2,12 m² de área, constituídas por uma superfície enegrecida que absorve a radiação solar. O material utilizado na chapa e nos tubos é o cobre, com isolamento térmico de lã e vidro na face posterior. A cobertura é formada por uma placa unicelular de vidro transparente. A casa deve ter tubulação para água quente para a instalação. Sugere-se que o projeto considere outra fonte de energia para o caso de uma sequência de dias de chuva.

O investimento no sistema de aquecimento com placas solares é em torno de R$ 6 mil. No entanto, fabricantes garantem que a economia pode chegar a 100% no verão.

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