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Certificado implica gestão responsável

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Construir um prédio verde não basta, é preciso gerenciá-lo de uma forma sustentável. É dessa forma que o diretor de engenharia e consultoria técnica da Cushman e Wakefield, João Alves Pacheco, define a eficiência e abrangência do selo verde emitido pela U.S. Green Building.
Segundo ele, a adoção de uma infra-estrutura condizente com o conceito de sustentabilidade está relacionada a uma gestão ecologicamente responsável. “O Leed vai ajudar a trabalhar a mudança de mentalidade do mercado com a redução do impacto ambiental.”

Para o diretor do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), Roberto de Souza, esse movimento vem crescendo de forma acentuada. “Estamos dando um grande salto na área ambiental. Há 12 anos, falava-se que não havia tecnologia suficiente para trabalhar com o conceito sustentável no Brasil. Isso mudou. A qualidade das obras aqui hoje é equivalente a de países desenvolvidos.”

Ele conta que a percepção da necessidade em se investir no verde ainda está restrito às edificações corporativas. “As incorporadoras têm percebido o diferencial. Temos hoje dez construtoras trabalhando em 14 projetos sustentáveis. Mas, na área habitacional, isso ainda é fraco”, relata. Do esboço do projeto até a emissão do certificado, é realizada uma avaliação minuciosa da obra.

Segundo ele, o CTE diagnostica o projeto com base em análises que vão desde o impacto ambiental até a definição das normas internas de conduta, como a proibição de fumo na área social, por exemplo. Depois são realizadas dezenas de intervenções no empreendimento, definidas suas diretrizes, o desdobramento do projeto e os materiais que serão utilizados até que a pré-certificação seja emitida. Em seguida, é feito o acompanhamento passo-a-passo da obra, com elaboração e análises de relatórios até a certificação final e a sua divulgação. O selo tem validade de cinco anos.

 

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