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Conheça o ‘share living’, a mais nova modalidade de imóvel compartilhado

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O conceito de república para estudantes vem ganhando ar mais prático e econômico. A novidade dos últimos anos – e que vem crescendo – é o share living, apartamentos em prédios residenciais onde as áreas comuns são utilizadas para compartilhar moradia. Geralmente são imóveis-dormitórios, com quartos individuais ou coletivos, e lavanderia e cozinha  para uso de todos.

O maior parte oferece pacotes, em que, além do aluguel, estão incluídos móveis, energia elétrica, internet, limpeza dos apartamentos e portaria 24 horas. São Paulo já tem quase mil vagas nesses empreendimentos e deve dobrar o número em 2019.

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Muitos serviços são compartilhados, como o de lavanderia e internet (Foto: Shutterstock)

“É um novo jeito de morar, moradias compartilhadas pensadas para a troca de experiências, vivência coletiva e qualidade de vida, com áreas comuns completas que facilitam e incentivam essa interação”, diz Mateus Vanossi, sócio-fundador da Amora Residências. A empresa tem três unidades, todas com quartos e áreas comuns mobiliadas. Algumas exclusivas para estudantes, outras abertas ao público.

Na Vila Mariana, em São Paulo, a empresa possui imóvel com 11 quartos, para até 20 pessoas, com um banheiro para cada dois quartos, divididos entre duplos e individuais. Possui lavanderia de uso comum, com máquina de lavar e secar industrial à ficha, bicicletário, área de estudo, sala com TV a cabo, cozinha totalmente equipada, terraço com churrasqueira e área de convivência. De R$ 950 a R$ 1.700 por mês.

Padrão

Segundo o arquiteto Cadu Rocha, da Dávila Arquitetura, em média, as unidades privativas desses locais têm entre 20 e 40 metros quadrados, dependendo do estilo do empreendimento e do número de dormitórios, por exemplo.

“O público-alvo principal são os estudantes, porque eles demandam esse tipo de praticidade quando estudam longe de casa, o que já era quase obrigatório nos Estados Unidos e que está se tornando cada vez mais comum no Brasil”, diz o arquiteto.

Para ele, a principal vantagem é a economia. “As desvantagens estão diretamente relacionadas às próprias vantagens: economia de recursos e espaço, vivência comunitária e compartilhamento. Não terá o mesmo conforto que teria com uma residência exclusiva”.

Para Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon, empresa que também trabalha com o conceito, não são só estudantes que buscam o conceito. “Muita gente prefere viver com o mínimo e não quer pertencer a um lugar somente. Acreditamos nisso e nos especializamos em oferecer moradia com comodidade e serviços para estudantes, solteiros, executivos e famílias”.

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Os share living costumam ter opções de lazer para os moradores (Foto: Shutterstock)

A Share Student Living é uma empresa do Grupo Mitre especializada em moradia estudantil. A Share trouxe ao Brasil, em parceria com a Redstone Residential, um conceito premium e moderno de student housing.

“A empresa visa oferecer ao jovem universitário brasileiro uma experiência diferenciada que vai muito além de um local para morar. O acolhimento dos jovens envolve atividades de integração e acadêmico-profissionais que visam potencializar os seus residentes”, diz Fabrício Mitre, presidente do grupo.

Share Consolação, em São Paulo, é o primeiro projeto da empresa e está em operação desde agosto de 2018. É a primeira unidade com apartamentos individuais e compartilhados. Tem hoje estudantes de várias cidades do Brasil e do exterior.

“O empreendimento conta também com uma estrutura completa de lazer e apoio aos estudantes nas áreas comuns. Entre os benefícios destacamos: salas de estudos, recepção 24 horas, wi-fi de alta velocidade em todo o prédio, entre outros”.

O aluguel médio por cama gira em torno de R$ 2.500, já inclusos locação, condomínio, IPTU, internet de alta velocidade e faxina periódica.

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