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Especialista dá dicas para quem deseja comprar apartamento na planta

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Pensando em comprar apartamento na planta? A negociação costuma ser boa nesses casos. Além disso, nada melhor que ver o seu futuro imóvel nascendo aos poucos e poder decorá-lo como preferir. Porém, é preciso atenção para fechar negócio. 

Segundo o advogado especialista em Direitos do Consumidor e do Fornecedor, Dori Boucault quem busca realizar o sonho da casa própria usando alguma linha de crédito imobiliário deve verificar os detalhes antes de fechar o negócio. 

comprar apartamento na planta

Em que situações compensa comprar um apartamento na planta? (Foto: Shutterstock)

 “O comprometimento da renda e a documentação são algumas das etapas desse processo que merecem bastante atenção”, enfatiza BoucaultPor ser um compromisso de longo prazo, impõe um melhor planejamento. “Para não pagar a construção e tudo virar pó no meio do caminho, se algo der errado. Como desemprego ou redução dos ganhos”. 

 Para o especialista, na hora de comprar apartamento na planta, a pessoa não pode se deixar levar pela emoção. O imóvel negociado a longo prazo compromete um alto porcentual da renda durante vários anos.  

De uma forma geral, 80% dos compradores escolhem o financiamento bancário, outros 15% preferem financiar de forma direta com a incorporadora, dando uma boa parte do valor como entrada, e os 5% restantes optam pelo pagamento à vista ou em curto prazo. 

Veja as dicas do advogado Dori Boucault para comprar apartamento na planta

 1 – Taxas de juros 

“Fuja dos abusos cometidos pelos bancos. Para fechar o negócio com mais segurança, peça o auxílio de um advogado especializado”, indica Boucault. Os interessados em adquirir um imóvel devem fazer simulações de todos os financiamentos para ter noção de quanto ficará o valor final. Busque a menor taxa de juros oferecida pelas instituições bancárias. 

(Foto: Shutterstock)

 2 – Entrada  

Poupe o máximo possível para que, pelo menos, 30% do valor do imóvel seja pago na entrada do financiamento. “Ajuda, neste caso, usar os recursos do FGTS  que podem ser adicionados a esse valor”, recomenda o especialista. 

 3 – De olho na renda 

Não comprometa mais do que 20% da sua renda mensal com as prestações.  

 4 – Idoneidade da construtora  

Analise se vendedor, construtora ou incorporadora são idôneos. “Pesquise o histórico da construtora antes de fechar o negócio, visite outros imóveis feitos pela mesma construtora e converse com os compradores”, aconselha o advogado. 

5 – Regularização 

Verifique na prefeitura local se o imóvel se encontra regularizado junto ao cadastro imobiliário. 

 6- Não compre com pressa 

Jamais compre um imóvel no mesmo dia em que foi visitar o stand, nem feche negócio em finais de semana ou feriados, mesmo se a oferta parecer imperdível. O ideal é analisar os detalhes do negócio em casa, sem pressão. 

 7 – Reserva financeira 

Veja quanto será comprometido de sua renda. Simule eventuais casos de desemprego e, caso opte por um imóvel na planta, tenha sempre dinheiro extra na poupança para essas emergências. 

(Foto: Shutterstock)

 9 – Localização 

Importante saber onde fica a sua unidade dentro do condomínio para evitar problemas. “Quando ficam em andares baixos, próximos a área de lazer, não têm muita iluminação do sol ou podem estar em lugares barulhentos. Custam Dori Boucault. 

10 – Saiba onde vai morar 

“Visite a infraestrutura no local, como escolas, supermercados, farmácias, clubes, lojas, para não ter que se deslocar muito e ter gasto com condução”, orienta.  

11 – Custos extras 

Os gastos na compra de um imóvel não se limitam apenas a financiamentos ou aos valores das prestações. “Preocupe-se também com as taxas de transparências, taxas de encargos bancários e questões referentes à documentação para isso é necessário ter uma boa reserva financeira”. 

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