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Conheça os diferentes tipos de lâmpadas e qual economia oferece cada uma delas

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Desde o dia 30 de junho de 2013, lâmpadas incandescentes de uso geral com potências entre 61 e 100 watts, que não atendam a níveis mínimos de eficiência energética, deixaram de ser produzidas e importadas no Brasil. A restrição consta da portaria n° 1007, de 31 de dezembro de 2010, que visa a minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica e o impacto na demanda de ponta.

Incandescente (Fotos: Divulgação)

Lustre recebe lâmpadas incandescente (Fotos: Divulgação)

Como o prazo para a venda para atacadistas e varejistas é de um ano, esses modelos ainda poderão ser encontrados no mercado até 30 de junho deste ano. Esse tipo de lâmpada deve ser substituído por lâmpadas fluorescentes compactas (LFCs), halógenas, ou mesmo as de LED.

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No caso das lâmpadas de 60 watts, a data limite para fabricação e importação é 30 de junho de 2014 e a de comercialização se encerra em 30 de junho de 2015. A substituição desse modelo, usualmente adotado nas residências brasileiras, por uma unidade eficiente de 15 watts pode garantir durabilidade de até seis anos no uso da lâmpada.

Trocas de lâmpadas – Segundo a designer de interiores Cláudia Bergamasco, atualmente, cerca de 140 milhões de lâmpadas incandescentes com potências entre 61 e 100 watts são comercializadas por ano no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) estima que 40% deste total são produzidas no Brasil, sendo o restante importado.

A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil está sendo feita de forma gradativa e de acordo com a potência das unidades. As mudanças começaram em 30 de junho de 2012, com as lâmpadas de potência igual ou superior a 150 watts. O processo de substituição deve se encerrar em junho de 2017, com a participação de unidades com potência inferior a 25 watts.

Economia – Estimativas do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) mostram que, se todas as lâmpadas incandescentes com potência entre 61 e 100 watts, utilizadas em residências, fossem substituídas simultaneamente por unidades fluorescentes compactas, a economia resultante seria de aproximadamente 2,2 bilhões de kWh por ano. Esse volume equivale ao consumo residencial de uma cidade como Recife (PE), em dois anos.

Já a substituição por equivalentes de LFC proporcionaria uma economia de 75% de energia. Enquanto as incandescentes com potências entre 61 e 100 watts duram cerca de 750 horas, uma LFC pode durar entre 6.000 e 8.000 horas.

Tipos de lâmpadas – Lâmpada incandescente – apresenta filamentos metálicos que emitem luz ao serem aquecidos. Trata-se da opção mais antiga e continua sendo adotada por causa de sua iluminação quente e amarelada, com reprodução de cor próxima à luz do sol. Custa pouco, porém dura apenas 1.000 horas, aproximadamente.

 

As lâmpadas halógenas têm melhor durabilidade

Lâmpada halógena – evolução da incandescente, traz os filamentos dentro de outro compartimento de vidro preenchido com gás halógeno. Tem boa reprodução de cores e melhor durabilidade se comparada à incandescente – dura até 4.000 horas. Possui vários subtipos: dicróica, PAR, AR, palito. Com alto facho luminoso, é mais adotada para iluminação decorativa e de destaque.

Tipo dicróica é ideal para destacar quadros

Lâmpada dicróica – mais usada para criar uma luz geral, por ter um IRC (índice de reprodução de cor) alto, é ideal para destacar quadros, ser utilizada em bancada de banheiro e closet, pois as cores ficam puras e vivas.

O modelo AR70 oferece aconchego

Lâmpada AR70 – é lâmpada de foco que destaca objetos. Excelente para aparadores e mesa de centro. Por ter tonalidade mais quente, traz aconchego e dá ar dramático ao ambiente.

Lâmpada fluorescente – apresenta gases dentro do bulbo que, na presença de descarga elétrica, produzem luz. Normalmente utilizada em cozinha ou escritório, ganha a vez em projetos residenciais para iluminar sancas ou cortineiros, dando uma luz indireta e agradável para o ambiente. Considerada a mais econômica, tem vida útil de 7.000 a 24 mil horas. As versões compactas de última geração oferecem opções com luzes amareladas e, portanto, mais aconchegantes, desmistificando seu uso apenas em cozinhas e banheiros.

LED – sigla que, em português, significa Diodo Emissor de Luz, sua luminosidade vem da emissão de diodo e possui vida útil de até 25 mil horas. É considerada a lâmpada do futuro não só pela economia de energia como pelas inúmeras possibilidades de composição de cenário. Seu custo, porém, ainda é alto e a capacidade de emissão de luz, baixa. Mas é questão de tempo para esse valor reduzir, segundo especialistas, que destacam a rápida evolução dessa tecnologia.

Atualmente, aparece mais como iluminação de destaque e embutido em armários. Formatos disponíveis: fita, mangueira e lâmpadas de modelos diversos.

Fita de Led serve para destacar com charme móveis e sancas

Fita de Led – muito utilizada para destacar e criar um charme na marcenaria ou até em sancas. Hoje já existe a fita de led em tom mais quente, ficando mais elegante e sofisticada. Segundo a arquiteta Nicole Gomes, os leds estão chegando com tudo e para ficar, cada vez mais potentes e amarelados e com consumo menor. “Hoje já podemos substituir a dicroica tranquilamente por um led que atenda à mesma especificação. Existem variações nas cores, brilho, potência e podem ser utilizadas em ambientes internos ou externos”, explica.

As fitas de LED proporcionam um ambiente de iluminação agradável, com eficiência de até 80% a mais que as lâmpadas incandescentes, o que resulta em economia e redução drástica na emissão de carbono na atmosfera. Além disso, não emitem radiação UV (ultravioleta) ou IR (infravermelho).

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