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ONG resolve problemas de reforma no Brasil

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(Foto: Divulgação)

Meta é atingir 1 milhão de famílias nos primeiros cinco anos (Foto: Divulgação)

Com o objetivo de conferir mais qualidade às moradias populares, 38 organizações se uniram para tentar eliminar os gargalos históricos da reforma no Brasil. A ONG Clube da Reforma, que será lançada oficialmente nesta terça-feira, vai aproximar organizações líderes dos setores privado e social para desenvolver soluções inovadoras, com o objetivo de facilitar o acesso da população de baixa renda a reformas. A meta é atingir 1 milhão de famílias nos primeiros cinco anos.

A ideia surgiu através de parceria entre a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e a Ashoka, organização mundial, sem fins lucrativos, de apoio à inovação social. O Clube foi criado para impulsionar as forças de diversos setores pelo intercâmbio de experiências e pelo trabalho conjunto para a busca de soluções. Segundo Valter Frigieri Júnior, gerente de Desenvolvimento de Mercado da ABCP e um dos coordenadores da iniciativa, o Clube precisa gerar soluções práticas, a fim de estancar os principais gargalos do setor. Para isso, o grupo desenvolveu um programa de ação para os próximos 12 meses:

“Trabalharemos com a adequação de produtos de crédito, kits de campanha que valorizam a casa e material técnico para orientação de profissionais e moradores”, explica.

Para potencializar o impacto dos projetos e ações que visam à melhoria habitacional, o Clube desenvolverá uma plataforma que, além de divulgar boas práticas, contará ainda com uma rede organizada de iniciativas, identificando os diversos agentes da melhoria habitacional espalhados pelo país.

“O Clube da Reforma tem capacidade para impulsionar as forças do setor privado e social, por meio do intercâmbio e da experiência do trabalho conjunto”, diz Jacques Rajotte, diretor da Ashoka.

O Clube pretende ser também um agente indutor de mobilização da sociedade em torno do tema melhoria habitacional. O benefício gerado às famílias trará ganhos comerciais às empresas, melhor resultado para os trabalhos das organizações sociais em projetos nas comunidades e oportunidade aos profissionais envolvidos.

“Um país que pretende ser a quinta economia do mundo deve incluir em sua agenda a discussão de como aumentar a produtividade desse segmento e como gerar facilitadores, para que as famílias valorizem seu patrimônio e morem melhor”, afirma Frigieri.

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