Humaitá, um bairro boêmio da zona sul do Rio de Janeiro
O Humaitá é famoso no Rio de Janeiro por dois motivos: ser uma espécie de bairro de passagem da Lagoa e Jardim Botânico em direção a Botafogo, e concentrar uma grande quantidade de bares e restaurantes.
Essas duas características procedem, mas além disso, o Humaitá funciona como uma pequena cidade dentro do Rio, com infraestrutura e lazer completos, além de vista privilegiada do Morro do Corcovado, onde está instalado o Cristo Redentor. O bairro, de 13.285 moradores com renda média de R$ 4.856, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fica no “coração” da zona sul.
Gávea é recanto na agitada zona sul
Nas movimentas ruas, cheias de lojas de serviços, estão prédios altos que se misturam aos antigos casarões que ainda restaram no bairro, alguns até tombados pelo patrimônio histórico.
As principais vias do bairro são as rua Humaitá, Voluntários da Pátrias, Capitão Salomão e Conde de Irajá. A oferta de colégios públicos e particulares é grande. Entre os mais tradicionais estão o Colégio Pedro II, Colégio Padre Antonio Vieira e Colégio Andrews.
Quando o assunto é saúde, o Humaitá também é referência. Abriga hospitais, clínicas e maternidades como a Clínica São Carlos, a Casa Saúde Santa Lúcia, a Casa de Saúde São José e Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro.
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A vida noturna do bairro é agitada. A Cobal, um reduto de restaurantes, bares, padarias e lojas de produtos importados, atrai visitantes de toda a cidade. Os principais eventos culturais acontecem no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, enquanto festas particulares são promovidas pela Casa de España, um antigo clube do bairro.
A área onde o Humaitá está localizado pertencia a um religioso até o século XVII. Depois de sua morte, as terras foram loteadas e vendidas. Assim surgiram as primeiras chácaras e residências de veraneio, apesar de o local ter sido considerado como zona rural até o século XIX.
A partir daí foram abertas as ruas Voluntários da Pátria e Real Grandeza, esta última pertencente a Botafogo, bairro vizinho, e os terrenos comprados por comerciantes bem sucedidos da cidade, que não queriam mais morar na região do Centro. As informações são da subprefeitura da zona sul do Rio de Janeiro.
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