Quem caminha pelas ruas de São Cristóvão, na zona central do Rio de Janeiro, consegue ter uma ideia da quantidade de histórias que o bairro carrega. O local, com dezenas de prédios antiquíssimos, tombados pelo patrimônio histórico, era frequentado pela realeza durante o Império.
Atualmente a região transformou-se em um polo industrial, com empresas nacionais e multinacionais. A localização é um dos chamarizes: é um lugar central, cercado pelos bairro da Mangueira, Benfica, Caju, Santo Cristo e Maracanã, e tem infraestrutura excepcional no que diz respeito ao transporte. Há linhas de trem, metrô e até uma rodoviária no local.
Apesar da grande concentração de comércio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabiliza 26.510 moradores, com renda média de R$ 1.613. As ruas principais da região, São Cristóvão, Souza Valente e Figueira de Melo abrigam muitas lojas de auto peças. As ruas Escobar e Bela – esta “encoberta” pelo viaduto da Linha Vermelha – é ocupada por casas, em sua maioria de dois andares, com comércio no térreo. Há também supermercados, farmácias e padarias.
São muitos os centros de estudo, como os colégios Olavo Bilac e Colégio Pedro II, e o Centro de Ciência e Tecnologia da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. A oferta de hospitais também é farta. Destaque para o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, e os hospitais Quinta D´Or, Frei Antonio e Dr. Aloan.
Uma área verde de 560 mil metros quadrados é um dos maiores tesouros de São Cristóvão. A chamada Quinta da Boa Vista, onde estão o Museu Nacional e o Zoológico do Rio, atrai moradores de todas as zonas do Rio de Janeiro. Culturalmente, São Cristóvão reúne ainda a casa da Marquesa de Santos, onde está instalado o Museu do Primeiro Reinado, o Museu de Astronomia e Ciência e o Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, que recebe 300 mil pessoas todo mês e tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
O bairro ainda se orgulha do futebol. Por lá estão os estádios de São Cristóvão, onde o jogador Ronaldo, o Fenômeno, foi descoberto, e o São Januário, sede do Club de Regatas Vasco da Gama.
De acordo com informações da Prefeitura do Rio, o bairro “herdou” o nome do padroeiro de uma capelinha construída no século XVI por alguns pescadores da região. Anos depois, a ocupação por nobres veio a partir da chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, que fazia do bairro sua residência oficial.
A construção de muitas fábricas e galpões ao final do século XIX foi modificando os ares do bairro, que firmou-se comercial com a inauguração da Avenida Brasil, nos arredores de São Cristóvão, na década de 1940.
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