Turismo Acessível: saiba tudo sobre a iniciativa
Conhecer pontos turísticos, ir à praia, visitar museus ou assistir a um filme no cinema também são direitos das pessoas com deficiência. Aliás, a dignidade dos cidadãos está diretamente relacionada a poder ocupar todos os espaços, inclusive em momentos de lazer.
Por isso, existe o programa Turismo Acessível, que, a partir de um conjunto de ações, busca a inclusão e o acesso de pessoas com deficiência (PCDs) ou com mobilidade reduzida à atividade turística com segurança e autonomia.
Quer entender mais sobre o assunto? Confira o artigo!
O que é acessibilidade para pessoas com deficiência?
Acessibilidade significa tornar ambientes, produtos e serviços utilizáveis por todos, inclusive pessoas com deficiências, eliminando barreiras físicas, sensoriais e cognitivas.
Assim, a acessibilidade garante que indivíduos com deficiências possam acessar, utilizar e interagir com espaços físicos, serviços, informações e tecnologias com independência e com dignidade.
No Brasil, a acessibilidade ainda é um grande desafio enfrentado por pessoas com deficiência. Infelizmente, muitos lugares públicos e estabelecimentos não são adaptados para receber esse tipo de público.
Para você ter uma ideia, quando falamos de educação, que é um direito básico de todos os brasileiros, apenas 0,1% das escolas no Brasil são totalmente acessíveis, de acordo com dados do Censo Escolar 2023.
Ou seja, é fato que apesar da existência de leis sobre o direito à acessibilidade, no dia a dia as pessoas com deficiência ainda são impossibilitadas de ter total autonomia.
O que é o programa Turismo Acessível?
O Turismo Acessível é um programa que visa possibilitar a autonomia e o bem-estar para todos, inclusive pessoas com dificuldades motoras, deficiências visuais, auditivas e/ou mentais.
A proposta é voltada para que todos os cidadãos tenham segurança e liberdade para usar transporte públicos, visitar pontos turísticos, museus, cinemas, parques e estabelecimentos comerciais.
A iniciativa não beneficia apenas quem faz uso dela, mas também é essencial para transformar comunidades e setores turísticos, contribuindo para a criação de uma sociedade mais inclusiva e justa.
E caso você não saiba, no site do Programa Turismo Acessível existe um recurso no qual é possível encontrar locais adaptados de acordo com a cidade e tipo de estabelecimento ou atração turística escolhida.
Através da funcionalidade, é possível ainda filtrar a pesquisa por tipos de recursos de acessibilidade, como recursos para deficiência auditiva, deficiência física ou motora, deficiência visual e mobilidade reduzida.
Viver de forma digna é um direito
Está na lei: pessoas com deficiência têm direito a moradia digna em um ambiente acessível e adaptado às suas necessidades.
Nesse sentido, a inclusão e a acessibilidade são essenciais para assegurar a qualidade de vida e a integridade desses indivíduos em sociedade.
Lutar contra a desigualdade e a injustiça significa acreditar que ter uma moradia digna é condição fundamental para a qualidade de vida de todos.
Por isso, o ZAP defende a causa Dignidade do Morar, uma ação que busca garantir que as pessoas tenham acesso a moradia digna e inclusiva, condição fundamental para a vida humana.
Com a mobilização de estudiosos, pesquisadores e instituições parceiras, o resultado do trabalho contribui de forma efetiva como base legítima para ações concretas de acesso à moradia.
Uma das contribuições do ZAP para a causa Dignidade de Morar é o Projeto Plus Code em parceria com a ONG Gerando Falcões, o Google e a startup de logística naPorta, uma iniciativa para mapear áreas periféricas não registradas pelo Correios.
O projeto tem o objetivo de criar endereços digitais em mais 20 favelas brasileiras e facilitar o acesso dos moradores das regiões a serviços e recursos do cotidiano, como atendimento médico de emergência e recebimento de correspondências e mercadorias, entre outros.
O apoio do ZAP a projetos como esse reforça o compromisso da marca com o debate sobre moradia digna e acessível para todos os brasileiros.
