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Saiba como organizar o orçamento para comprar um imóvel

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Comprar um imóvel significa, muitas vezes, assumir uma dívida que pode durar grande parte da sua vida. Não é à toa, portanto, que tomar uma decisão desse porte gera dúvidas e inseguranças. Para deixá-lo mais tranquilo, preparamos algumas dicas e orientações.

Cuidados antes da compra
– Faça um planejamento de como você pretende guardar o dinheiro destinado ao pagamento do imóvel;

– Caso você opte por um financiamento, faça pesquisas e simulações em diferentes instituições financeiras, antes mesmo de começar a buscar o imóvel. Veja o que o banco onde você é correntista pode oferecer de vantagens, como taxas diferenciadas e benefícios. Com a simulação ou com a carta de crédito já aprovada, avalie se o financiamento cabe no seu orçamento doméstico;

– Lembre-se que os seus rendimentos podem crescer ou diminuir. Além disso, imprevistos, como doenças na família e perda do emprego, podem acontecer. Portanto, cuide o quanto da sua renda será comprometida com a aquisição do imóvel. Guardar um valor para situações inesperadas pode ser bastante útil;

– Conheça todos os custos que manter uma casa pode gerar, como as contas de luz, água, telefone;

– Para que você não tenha que trocar de imóvel no curto prazo, avalie se a família pode crescer ou diminuir (com a chegada de novos filhos ou partida de filhos em idade adulta);

O que fazer quando você não tem valor suficiente para dar de entrada?
No Brasil, os financiamentos costumam exigir que a pessoa dê de 20% a 40% do valor do imóvel na entrada. Alguns incentivos, no entanto, chegam a financiar 100% do valor do imóvel.

– Evite uma ‘bola de neve’: não financie o valor de entrada, pois esse gasto pode acumular com as prestações do financiamento em si, além das despesas com condomínio e outras dívidas. Se você não tem o que dar de entrada, economize e reúna o valor;

– Veja se você não tem algum bem que possa ser vendido, como um segundo carro, por exemplo, e utilize esse valor para a entrada.

Dicas para economizar
– Manter o dinheiro destinado à compra da sua casa longe das outras economias pode ser uma boa alternativa para que você não o gaste com outras aquisições. Fazer uma conta de poupança específica para a compra da casa pode ser uma saída;

– Aumente a sua verba investindo o seu dinheiro com segurança na poupança, no Certificado de Depósito Bancário (CDB) ou em fundos de investimento a curto prazo.

Poupar mais ou financiar mais?

Esperar, juntar uma entrada maior e financiar um valor menor:

Prós
– Você pagará menos juros;

– O risco de você não ter condições de pagar as parcelas do empréstimo são menores;

Contras
– Precisa esperar mais tempo para adquirir a casa, tendo que utilizar o valor para pagar um aluguel. Esse valor poderia estar sendo utilizado para pagamento das parcelas de um financiamento;

– Exige disciplina, pois as economias podem ser destinadas para pagamentos de outros gastos, gerando problemas ao orçamento.

Dar uma entrada menor, financiando a maior parte:

Prós
– Você para de pagar aluguel;

– A casa é adquirida em menos tempo.

Contras
– Você pode ter que pagar mais juros;

– Problemas podem surgir caso você assuma um financiamento e não consiga pagar as prestações.

Fontes: Pense Imóveis, Rafael Severo e Tales Bergmeyer Morigi, da Escola de Investidores, e o livro “Imóveis, seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”, de Luiz Calado.

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