Zap Móveis

Veja 10 dicas para comprar a casa própria em 2014

Spread the love

A procura e a busca pela casa própria vão continuar muito fortes em 2014. Segundo levantamento do Instituto Data Popular, oito a cada dez famílias brasileiras pretendem comprar o próprio imóvel nos próximos dois anos, o que equivale a 7,9 milhões de pessoas.

Quer receber mais dicas de decoração e mercado? Clique aqui e cadastre-se

Mas, apesar das facilidades como o crédito farto e o aumento da média salarial no país, o comprador, antes de fechar o negócio, precisa fundamentalmente organizar as contas.

O ideal é quitar, pelo menos, 30% do valor total do bem adquirido na hora de fechar o contrato (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)

“No momento da aquisição de um bem é importante que o consumidor deixe a emoção de lado e faça um bom planejamento, pois o pagamento do imóvel vai comprometer a renda da família por muitos anos”, alertou Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências).

Para auxiliar as pessoas que desejam ter uma moradia no próximo ano, o especialista listou 10 informações que vão ajudar nessa etapa. Confira a seguir:

1. Economize parte do dinheiro ganho. Nesse momento, é importante colocar todas as despesas no papel e, junto com a família, definir quais despesas podem ser cortadas. O dinheiro poupado vai ser fundamental para dar uma boa entrada ao adquirir a casa própria. O ideal é quitar, pelo menos, 30% do valor total do bem na hora de fechar o contrato;

2. Guarde parte do 13º salário para conquistar a tão sonhada moradia. O dinheiro extra, junto com as economias, pode ser útil na diminuição do valor do financiamento.

3. Verifique qual o teto do valor das prestações que você pode pagar. Não comprometa mais do que 30% da renda familiar;

4. Simule no site da Caixa como ficaria o financiamento se fosse hoje para ter uma ideia de como ficará o seu orçamento. Quando for fechar o negócio, peça antes uma planilha do banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento, incluindo as taxas extras e os seguros que compõem a prestação;

5. Tenha cerca de 50% do valor do imóvel depositado no FGTS, poupança ou em outras aplicações para se precaver contra desemprego, diminuição de renda, problemas de saúde na família, entre outras dificuldades imprevistas, que podem comprometer o pagamento das prestações;

6. Reserve dinheiro para pagar despesas, que inclui o IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano do imóvel, o ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (que gira em torno de 2% sob o valor do imóvel, dependendo do município), o registro da escritura (que garantirá a propriedade como sendo do novo comprador que é cobrada em media de 1%) e as certidões emitidas pelo cartório, ambas são cobradas de acordo com o valor do bem.

Quando for fechar o negócio, peça antes uma planilha do banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento (Foto: Divulgação)

7. Não se esqueça de guardar, se possível, uma quantia para arcar com custo do despachante, valores de seguros, taxas sobre a avaliação do imóvel, pagamento da parcela das chaves, mudança, reforma do imóvel e compra de móveis;

8. Escolha o financiamento de acordo com suas possibilidades para arcar as prestações. Nessa etapa é importante fazer cálculos e comparar as linhas de crédito imobiliário disponíveis no mercado. Hoje as modalidades para financiar a casa própria são pelo sistema de consórcio, SFH – Sistema Financeiro da Habitação, SFI – Sistema Financeiro Imobiliário ou direto com a construtora;

9. Fique atento às taxas de juros. Quando for comprar, opte pelos contratos com uma taxa de juros fixa mais a TR – Taxa Referencial, ou seja, pós-fixada e pelas correções feitas pela tabela SAC ou SACRE. Com parcelas decrescentes e juros menores, ganham diferencial competitivo diante da tabela Price e das taxas pré-fixadas;

10. Consulte um advogado para sanar dúvidas. A opinião do profissional será essencial para saber se você está em condições de fazer um bom negócio.

Mais lidas

Leia Mais

Mais vistos

Mais lidas