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Veja dicas de como se tornar um bom corretor de imóveis

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Corretor deve se vestir com roupas adequadas ao trabalho, sem exageros (Fotos: Thinkstock)

Timidez não precisa ser desculpa para não investir na carreira de corretor de imóveis. Estudo, autoconfiança e dedicação são fatores que ajudam o profissional a vencer a vergonha para se destacar entre os demais.

Somente no estado de São Paulo existem 92.183 corretores, de acordo com o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).

“De todos os inscritos no Creci-SP, 83% são profissionais têm formação em outras áreas, como medicina, odontologia, advocacia, entre outras”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho.

No entanto, a formação em outros campos  não significa que o profissional não tenha que fazer um curso específico, de acordo com Viana Neto.

“Um curso técnico em transações imobiliárias é obrigatório por lei para quem quer ser um corretor imobiliário”, ressalta.

Neste Dia do Corretor (27 de agosto), reunimos dicas com o presidente do Creci-SP para ajudar os profissionais que desejam se tornar um bom corretor de imóveis. Confira:

Curso – Para aqueles que querem trabalhar como corretor, a recomendação de Viana Neto é fazer um curso presencial. “Eles são melhores que os à distância. Com 1.300 horas no currículo, a qualidade é incontestável”, afirma.

“A meu ver, o melhor curso que tem hoje em São Paulo é no Centro Paula Souza, que é gratuito”, indica o presidente.

Existem 92.183 corretores de imóveis no estado de São Paulo

Estágio – No decorrer do curso, o aluno pode recorrer a uma inscrição de estagiário no Creci, segundo Viana Neto.

“Sob a supervisão de um corretor, o aluno pode aprender na prática como se atende, como fazer a demonstração de um imóvel e sobre as documentações que devem ser analisadas”, diz.

Vencer a timidez – Para se tornar um bom corretor, é preciso ignorar a vergonha. Para quem é muito tímido, isso pode parecer algo impossível, mas, o estudo do assunto ajuda a deixar o trabalho acontecer com mais naturalidade.

O presidente do Creci-SP afirma que dominar o assunto é uma poderosa arma contra a timidez, já que saber do que está falando aumenta a autoconfiança.

“O período de estágio é um bom momento para perder a timidez. Com 123 horas de prática, o profissional consegue vivenciar um período adequado para ter visão da atividade e transitar por ela”, afirma.

Obter bom conhecimento sobre documentação imobiliária e ter boas noções a respeito de projetos arquitetônicos deixam o profissional mais seguro para explicar e tirar as dúvidas do cliente.

Diálogo – Para descobrir o melhor negócio para o cliente, o corretor de imóveis precisa conversar bastante com ele.

Quanto mais se conversa com o potencial comprador, maiores são as chances de entender suas necessidades, segundo Viana Neto. “O bom profissional tem que saber ouvir muito”, alerta.

Bom relacionamento – Viana Neto diz acreditar que gerentes de bancos e administradores de empresas são profissionais que, geralmente, se tornam bons corretores.

“Eles conhecem clientes que aplicam dinheiro, portanto a relação com essas pessoas pode ajudar a convencê-las a investirem em imóveis”, aponta.

Agenda – Manter a agenda atualizada com os contatos dos clientes, assim como as datas em que compraram imóveis e seus aniversários, favorece a relação.

Saber ouvir é uma dos talentos que o profissional ligado ao setor imobiliário deve adquirir

“Mandar um e-mail mostrando quanto o imóvel valorizou em um ano, por exemplo, ajuda o corretor a ser lembrado pelo cliente”, diz.

A orientação do executivo do Creci é que o bom atendimento do profissional marque o comprador ou locatário para que ele possa indicá-lo à família e amigos. “Quando há recomendação, a confiança do cliente no corretor é muito maior”, avalia.

Vestimenta – Saber se vestir de maneira adequada e bem apresentável é fundamental. “Higiene pessoal também deve ser impecável na hora de encontrar o cliente”, lembra Viana Neto.

O carro também deve estar sempre limpo para não causar uma impressão ruim. “Se o cliente entrar no automóvel, não se deve ligar o rádio, pois a música atrapalha a conversa e desvia o raciocínio”, diz Viana Neto.

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