A casa tem dois quartos, um banheiro WC, sala ampla, cozinha, área de serviço. O quintal bastante grande com piscina para reunir toda a família e amigos. Tem espaço para mais de cinco carros, duas vagas cobertas de garagem e o restante aberto. Localização atrativa, em Santa Amélia. Perto de comércios, escolas, lojas, feirinha do tabuleiro. Área do terreno 10x22(222m2).
Amélia era filha de um dono de férias no final da Chã da Jaqueira, bem no cimo da ladeira, tinha 13 anos. Um dia ela precisou ir a Fernão Velho, para a casa de uns parentes, e tinha que atravessar a mata que existia então.
O caminho era bem conhecido pelos que iam de Fernão Velho para Maceió e vice-versa.
Pois bem, diz que um dos trabalhadores do pai dela a batida, estuprou e matou. A moça ficou desaparecida por dias, pois as comunicações não existiam ou eram lentas demais. Quando os pais que moravam em Fernão Velho mandaram perguntar se Amélia não iria, os pais da moça ficaram desesperados pois já fizeram mais de 8 dias que havia partido (coisa estranha pais naquela época deixar uma mocinha andar assim sozinha, não acha? Talvez até o tal do empresário tenha ido
leva-la...é uma hipótese mais viável). Começaram as buscas pela mocinha e os policiais da época disseram que iam achar a moça pelo fedor de cadáver em morte. Porém, o que havia na mata era um cheiro de flor muito intenso, tão grande que até tonteava as pessoas. Quando chegou a uma pequena clareira no meio da mata deram com o cadáver de Amélia, sem estar decomposto, nem fedendo...muito ao contrário: cheirava como se todos os rosedás do mundo passaram ali e como foram despida, as folhas das árvores ao ao redor a cobriram de modo que o corpo da mocinha não ficou exposto (minha avó era uma romântica...mas é tão bonito contado assim!). Choravam todos os que tinham ido para a busca, mesmo os policiais mais temidos (naquele tempo policia e jagunço era quase o mesmo...naquele tempo) choravam com pena da mocinha morta. Do infeliz que matou Amélia, diz que ficou louco, diz que foi preso e morreu na cadeia, diz que os policiais mataram...bem a verdade é que não se sabe dele. De tão mau todos o esqueceram.
Diz que há uma igrejinha dedicada a Amélia no local em que ela foi morta e que os pais a enterraram no piso da igreja que dedicaram à santa de mesmo nome. É uma capelinha pequena, sempre pintada de azul que era o cor do vestido que a mocinha saiu de casa...
Esta é a história ou história que sei sobre a origem do bairro.