Venda
R$ 750.000
Condomínionão informado
IPTUR$ 250/ano
Preço abaixo do mercado
192 m²
3 quartos
2 banheiros
2 vagas
Quintal
Lavanderia
Endereço
Rua das Paineiras, 157 - Jardim dos Lagos, São Paulo - SP
Casa com 3 quartos e com churrasqueira, 192 m² na Zona Oeste em Jardim do Lago, São Paulo - ZAP Imóveis
(Código do anunciante: CA0700_PLTA | Código no Zap: 2605660913)
Casa com 3 dormitórios duas vagas, à venda, 192 m² por R$ 750.000 - Veleiros - São Paulo/SP Casa em bairro de Veleiros muito bem localizada, fácil acesso as principais vias e colégios da região.
No tempo em que conhecer espécies de árvores era corriqueiro, os prédios eram menos abundantes, o trânsito menos caótico e a circulação na via, menos intensa, o Magazine Bromberg, empresa alemã que trabalhava com maquinário, ferramentas e outros produtos, com parte do empreendimento na Siqueira Campos, era o vizinho mais célebre da paineira. Não demorou para que o boca a boca associasse as duas referências centrais, criando um emblemático ponto de encontro.
O que nem todos sabem é que a ligação entre a árvore e sua vizinhança era ainda mais estreita, e foi determinante para que o vegetal cuja copa impõe verde entre as construções acinzentadas atravessasse, intacto, décadas de urbanização. Proprietário da Bromberg desde a década de 1940, quando tornou-se sócio majoritário em Porto Alegre, Luiz Siegmann foi o principal protetor da paineira até a década de 1970, quando o vegetal foi tombado pelo município.
Nos anos 1950, a ameaça de extração
O laço entre o empresário e a árvore se fortaleceu a partir de uma ameaça real. Na década de 1950, a paineira entrou na mira da prefeitura, que pretendia extrair o vegetal, à época posicionado no leito viário, por "causar transtornos ao trânsito". Siegmann, que avistava a árvore da janela de seu escritório, procurou o então prefeito Leonel Brizola com uma proposta inusitada: ao pedir que ela fosse preservada, dispôs-se a pagar uma taxa de imposto pelo espaço que a planta ocupava na via. O apelo surtiu efeito, e a paineira foi mantida sem que seu protetor precisasse desembolsar um único tostão.
Queriam derrubar a árvore porque diziam que ela estava atrapalhando. E meu pai tinha essa coisa, bem dele, de gostar das plantas. A paineira lembra essa luta do meu pai recorda Leda Siegmann Düvelius, uma das filhas de Siegmann.
Depois da intervenção de Siegmann, a via desenvolveu-se ao redor da árvore, que, com as alterações, terminou "abraçada" pela calçada. Sua preservação definitiva, no entanto, veio apenas no fim da década de 1970, quando a paineira da Siqueira Campos foi incluída em uma lista com outras centenas de árvores consideradas de valor histórico para o município e que, portanto, jamais poderiam ser derrubadas. No local, a prefeitura instalou uma em bronze homenageando Siegmann, "amigo e defensor" da paineira o objeto foi furtado e, em 2012, a família fez uma réplica da homenagem em material de menor valor, que lá permanece.
Adolfo Alves / Agencia RBS
Foto da década de 1970 mostra a paineira já destacada entre prédios
Adolfo Alves / Agencia RBS.
PAINEIRAS
Introdução
Grande parte das terras e pastagens naturais
Árvore paineira.
paineira
mineiras foram ocupadas durante o ciclo das minerações. A partir de 1738, sesma...
No tempo em que conhecer espécies de árvores era corriqueiro, os prédios eram menos abundantes, o trânsito menos caótico e a circulação na via, menos intensa, o Magazine Bromberg, empresa alemã que trabalhava com maquinário, ferramentas e outros produtos, com parte do empreendimento na Siqueira Campos, era o vizinho mais célebre da paineira. Não demorou para que o boca a boca associasse as duas referências centrais, criando um emblemático ponto de encontro.
O que nem todos sabem é que a ligação entre a árvore e sua vizinhança era ainda mais estreita, e foi determinante para que o vegetal cuja copa impõe verde entre as construções acinzentadas atravessasse, intacto, décadas de urbanização. Proprietário da Bromberg desde a década de 1940, quando tornou-se sócio majoritário em Porto Alegre, Luiz Siegmann foi o principal protetor da paineira até a década de 1970, quando o vegetal foi tombado pelo município.
Nos anos 1950, a ameaça de extração
O laço entre o empresário e a árvore se fortaleceu a partir de uma ameaça real. Na década de 1950, a paineira entrou na mira da prefeitura, que pretendia extrair o vegetal, à época posicionado no leito viário, por "causar transtornos ao trânsito". Siegmann, que avistava a árvore da janela de seu escritório, procurou o então prefeito Leonel Brizola com uma proposta inusitada: ao pedir que ela fosse preservada, dispôs-se a pagar uma taxa de imposto pelo espaço que a planta ocupava na via. O apelo surtiu efeito, e a paineira foi mantida sem que seu protetor precisasse desembolsar um único tostão.
Queriam derrubar a árvore porque diziam que ela estava atrapalhando. E meu pai tinha essa coisa, bem dele, de gostar das plantas. A paineira lembra essa luta do meu pai recorda Leda Siegmann Düvelius, uma das filhas de Siegmann.
Depois da intervenção de Siegmann, a via desenvolveu-se ao redor da árvore, que, com as alterações, terminou "abraçada" pela calçada. Sua preservação definitiva, no entanto, veio apenas no fim da década de 1970, quando a paineira da Siqueira Campos foi incluída em uma lista com outras centenas de árvores consideradas de valor histórico para o município e que, portanto, jamais poderiam ser derrubadas. No local, a prefeitura instalou uma em bronze homenageando Siegmann, "amigo e defensor" da paineira o objeto foi furtado e, em 2012, a família fez uma réplica da homenagem em material de menor valor, que lá permanece.
Adolfo Alves / Agencia RBS
Foto da década de 1970 mostra a paineira já destacada entre prédios
Adolfo Alves / Agencia RBS.
PAINEIRAS
Introdução
Grande parte das terras e pastagens naturais
Árvore paineira.
paineira
mineiras foram ocupadas durante o ciclo das minerações. A partir de 1738, sesma...
(11) 98701-...
Anúncio criado em 14 de janeiro de 2023, atualizado há 12 horas.
Casa com 3 quartos e com churrasqueira, 192 m² na Zona Oeste em Jardim do Lago, São Paulo - ZAP Imóveis
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Casa com 3 dormitórios duas vagas, à venda, 192 m² por R$ 750.000 - Veleiros - São Paulo/SP Casa em bairro de Veleiros muito bem localizada, fácil acesso as principais vias e colégios da região.
No tempo em que conhecer espécies de árvores era corriqueiro, os prédios eram menos abundantes, o trânsito menos caótico e a circulação na via, menos intensa, o Magazine Bromberg, empresa alemã que trabalhava com maquinário, ferramentas e outros produtos, com parte do empreendimento na Siqueira Campos, era o vizinho mais célebre da paineira. Não demorou para que o boca a boca associasse as duas referências centrais, criando um emblemático ponto de encontro.
O que nem todos sabem é que a ligação entre a árvore e sua vizinhança era ainda mais estreita, e foi determinante para que o vegetal cuja copa impõe verde entre as construções acinzentadas atravessasse, intacto, décadas de urbanização. Proprietário da Bromberg desde a década de 1940, quando tornou-se sócio majoritário em Porto Alegre, Luiz Siegmann foi o principal protetor da paineira até a década de 1970, quando o vegetal foi tombado pelo município.
Nos anos 1950, a ameaça de extração
O laço entre o empresário e a árvore se fortaleceu a partir de uma ameaça real. Na década de 1950, a paineira entrou na mira da prefeitura, que pretendia extrair o vegetal, à época posicionado no leito viário, por "causar transtornos ao trânsito". Siegmann, que avistava a árvore da janela de seu escritório, procurou o então prefeito Leonel Brizola com uma proposta inusitada: ao pedir que ela fosse preservada, dispôs-se a pagar uma taxa de imposto pelo espaço que a planta ocupava na via. O apelo surtiu efeito, e a paineira foi mantida sem que seu protetor precisasse desembolsar um único tostão.
Queriam derrubar a árvore porque diziam que ela estava atrapalhando. E meu pai tinha essa coisa, bem dele, de gostar das plantas. A paineira lembra essa luta do meu pai recorda Leda Siegmann Düvelius, uma das filhas de Siegmann.
Depois da intervenção de Siegmann, a via desenvolveu-se ao redor da árvore, que, com as alterações, terminou "abraçada" pela calçada. Sua preservação definitiva, no entanto, veio apenas no fim da década de 1970, quando a paineira da Siqueira Campos foi incluída em uma lista com outras centenas de árvores consideradas de valor histórico para o município e que, portanto, jamais poderiam ser derrubadas. No local, a prefeitura instalou uma em bronze homenageando Siegmann, "amigo e defensor" da paineira o objeto foi furtado e, em 2012, a família fez uma réplica da homenagem em material de menor valor, que lá permanece.
Adolfo Alves / Agencia RBS
Foto da década de 1970 mostra a paineira já destacada entre prédios
Adolfo Alves / Agencia RBS.
PAINEIRAS
Introdução
Grande parte das terras e pastagens naturais
Árvore paineira.
paineira
mineiras foram ocupadas durante o ciclo das minerações. A partir de 1738, sesma...
No tempo em que conhecer espécies de árvores era corriqueiro, os prédios eram menos abundantes, o trânsito menos caótico e a circulação na via, menos intensa, o Magazine Bromberg, empresa alemã que trabalhava com maquinário, ferramentas e outros produtos, com parte do empreendimento na Siqueira Campos, era o vizinho mais célebre da paineira. Não demorou para que o boca a boca associasse as duas referências centrais, criando um emblemático ponto de encontro.
O que nem todos sabem é que a ligação entre a árvore e sua vizinhança era ainda mais estreita, e foi determinante para que o vegetal cuja copa impõe verde entre as construções acinzentadas atravessasse, intacto, décadas de urbanização. Proprietário da Bromberg desde a década de 1940, quando tornou-se sócio majoritário em Porto Alegre, Luiz Siegmann foi o principal protetor da paineira até a década de 1970, quando o vegetal foi tombado pelo município.
Nos anos 1950, a ameaça de extração
O laço entre o empresário e a árvore se fortaleceu a partir de uma ameaça real. Na década de 1950, a paineira entrou na mira da prefeitura, que pretendia extrair o vegetal, à época posicionado no leito viário, por "causar transtornos ao trânsito". Siegmann, que avistava a árvore da janela de seu escritório, procurou o então prefeito Leonel Brizola com uma proposta inusitada: ao pedir que ela fosse preservada, dispôs-se a pagar uma taxa de imposto pelo espaço que a planta ocupava na via. O apelo surtiu efeito, e a paineira foi mantida sem que seu protetor precisasse desembolsar um único tostão.
Queriam derrubar a árvore porque diziam que ela estava atrapalhando. E meu pai tinha essa coisa, bem dele, de gostar das plantas. A paineira lembra essa luta do meu pai recorda Leda Siegmann Düvelius, uma das filhas de Siegmann.
Depois da intervenção de Siegmann, a via desenvolveu-se ao redor da árvore, que, com as alterações, terminou "abraçada" pela calçada. Sua preservação definitiva, no entanto, veio apenas no fim da década de 1970, quando a paineira da Siqueira Campos foi incluída em uma lista com outras centenas de árvores consideradas de valor histórico para o município e que, portanto, jamais poderiam ser derrubadas. No local, a prefeitura instalou uma em bronze homenageando Siegmann, "amigo e defensor" da paineira o objeto foi furtado e, em 2012, a família fez uma réplica da homenagem em material de menor valor, que lá permanece.
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