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História
Habitada originalmente por povos ameríndios, como todo o restante do território nacional, os primeiros registros mais precisos sobre a ocupação humana da região, contudo, são de povoações de "Negros Forros", fugindo do imposto de capitação. A sesmaria do Ribeirão de Santo Antônio foi a primeira demarcação oficial de terras na região, feita em 16 de julho de 1767.[11] O povoado de "São Pedro do Doce" ou, simplesmente, "Doce", que, posteriormente, formaria o município de Moema, tem, em suas origens, dois personagens principais: Manoel da Costa Gontijo e Pedro Ferreira da Silva, que foram os dois primeiros brancos a fixar residência no povoado.[12] Existem várias hipóteses que explicam a origem do nome "Doce"ː desde um carregamento de rapadura que teria caído num córrego da região, até uma fazenda da região que produziria esse doce.[8]
A existência de negros vivendo no povoado anteriormente à chegada desses dois senhores brancos é provável, mas não existem registros históricos a respeito.[13]
Pedro Ferreira da Silva Junior era neto de Manoel da Costa Gontijo e filho de Pedro Ferreira da Silva, e foi na sua parcela das terras herdadas do avô, com o falecimento de seu pai em 1875, que ele plantou a cruz-semente do povoado do Doce. Na sua fundação, o povoado era habitado pelos descendentes de Manoel da Costa Gontijo e suas famílias, sendo esta sua família a origem então do povoado do Doce, que depois viria a ser o município de Moema. É o cruzeiro plantado por Pedro Ferreira da Silva Júnior na época da proclamação da república que marca, segundo a tradição, a fundação do povoado.
A primeira capela do Doce foi uma doação de Pedro Ferreira da Silva Junior (segundo outras fontes, teria sido uma doação de Nicolau Leite)[8] para o então padre de Bom Despacho, padre Nicolau Ângelo Del Duca, por volta do ano de 1900, com a condição de ter São Pedro como padroeiro. Finda a construção do altar da capela por Irineu Ferreira da Silva, vindo de Pitangui para tal construção, o povoado começou a crescer em volta dela, com lojas se instalando, e a construção de um grupo escolar, iniciada em 1918 pelo mesmo Irineu Ferreira da Silva, em terras doadas pela família de Pedro Ferreira da Silva Junior.
A Presença Negra no Doce
A presença de negros no início do povoado do Doce era marcante, como se pode ver ainda hoje nos traços físicos dos habitantes de Moema. A esposa de Pedro Ferreira da Silva Junior, Generosa Dionízio Pereira, era, ela mesma, negra, deixando traços nos fundadores do povoado e, até hoje,...