Localizada na região noroeste da capital mineira, a Pampulha é uma das 9 regiões administrativas (como se fossem subprefeituras) de Belo Horizonte. Embora essa região esteja a 13 km de distância do centro, abriga boa parte das instalações de esporte, transporte e educação da cidade. Saiba mais!
Morar no bairro Pampulha é ter tudo com fácil acesso, com uma rede bastante eficiente de transporte, além de restaurantes, bares, os estádios Mineirão e Mineirinho, o aeroporto de Confins e a sede da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Lá, está a lagoa da Pampulha, um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte. Além de ser um local de contemplação, ao redor, acontece a Volta Internacional da Pampulha, uma corrida com 17,8 km de extensão, uma das principais provas de atletismo do Brasil.
Além dos hotéis na Pampulha, em Belo Horizonte, que contribuem para a economia da região, há comércio bem estruturado, vida universitária da UFMG, jogos de futebol no Mineirão e movimentação no aeroporto internacional de Confins.
Há muito o que fazer no bairro Pampulha. A organização é um verdadeiro complexo arquitetônico. Lá, fica a Igreja da Pampulha, de Oscar Niemeyer. Os pontos de visitação, os equipamentos culturais e a própria vida da região fazem da Pampulha um dos bairros mais nobres da capital mineira.
Os aficionados por esporte têm duas paradas obrigatórias na Pampulha: os estádios Governador Magalhães Pinto (o Mineirão) e Jornalista Felipe Drummond (o Mineirinho). No Mineirão, acontecem os jogos do Cruzeiro e do Atlético-MG. O Mineirinho tem outros esportes e grandes shows.
O Complexo Arquitetônico da Pampulha é um capítulo à parte. Tem a icônica Igreja São Francisco de Assis, assinada por Niemeyer, o Museu de Arte, o Iate Tênis Clube e a Casa Kubitschek, que funciona como museu. A lagoa da Pampulha, construída artificialmente, é outro ponto de visitação.
Para quem gosta de natureza, o Parque Ecológico Lins Rego, na Pampulha, em Belo Horizonte, é uma boa opção. Lá, tem espaço para caminhada, corrida, prática de ciclismo e até slackline. São 30 hectares de verde com fauna e flora locais, assim como o Memorial Minas-Japão. Funciona de terça-feira a domingo. A entrada é gratuita.
Os restaurantes no bairro Pampulha são famosos. Alguns deles são pontos turísticos, especialmente os que trazem a verdadeira cozinha mineira, como Xapuri, Paladino e Sou Caipira Chique. Também tem o árabe Tuareg e os italianos La Palma e Anella.
Há muito o que fazer à noite no bairro Pampulha para quem gosta de dormir tarde. Como exemplos de bares, destacam-se: Prainha 031, Central Pub BH, Cabeça, Meu Bhar, Stand, Sede, Sapão Pub Beer e Bazin. Também há as casas noturnas Larok Lounge Club, Bora Bora e Mansão Pampulha.
A região tem supermercados das redes Carrefour, Dia e EPA, além de unidades de médio porte, como Varejão, BH, Resende, Verdemar, Supernosso, Cobal, Perarte e Mini Mercado Ki Joia. Há vários hortifrútis, como A Horta, Sacolão, Santana, Lisboa, Baú e ABC.
No quesito farmácias, existem as redes Raia, Araújo, Pacheco, Redefarma, Clara, Popular, FarmaLuz e Aeroporto. A rede bancária é bem completa e conta com agências dos principais bancos, como Itaú, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e vários caixas 24 horas.
Os pães estão garantidos nas padarias Pampulha, Portugal, Dupão Aeroporto, Mixpão Liberdade, Sabor de Pão, Trigolândia, Pães e Energia e Ping Pão. Confeitarias e docerias marcam presença, como Doce Pecado, Sonho Meu, Sweet Cake, Chef Doçura, Isabela Franco e Doces Artes.
O valor do metro quadrado do bairro Pampulha gira em torno de R$ 7,5 mil. Ele varia para mais ou menos dependendo da localização: se ficar perto de grandes avenidas e pontos turísticos, tende a ser mais caro. Se está mais distante, o valor é menor.
O custo de vida do bairro Pampulha é considerado de médio a alto. Veja o valor do aluguel, da prestação do imóvel, da alimentação, do transporte, das contas de luz, água e internet para saber o total das despesas para morar na região.
A Pampulha é uma região administrativa conhecida pela facilidade de se locomover e ter uma infraestrutura bastante completa de comércio. Veja como a parte de saúde, segurança, educação e transporte funciona.
Há vários hospitais nas redondezas, como Centro Médico Pampulha, Hospital Cardiocentro, Ceasc, Hospital Infantil Padre Anchieta, Centro de Saúde Padre Joaquim Maia e Unimed. Também tem clínicas e hospitais veterinários, como Seres, AME Hospital Veterinário, assim como diversos pet shops.
A região é atendida pela 3ª Delegacia Regional de Polícia Civil e uma unidade da Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas. Também existem bases da Polícia Militar. Uma delas está na frente da Lagoa da Pampulha.
Da rede pública, tem a Escola Estadual Anita Brina Brandão e a EMEI Alaíde Lisboa. Entre os colégios privados, estão: Colégio Dona Clara, IEMP, Brasileiro, Pampulha, Chromos e Instituto Educacional Rouxinol. No ensino superior, além da UFMG, há polos de Unifenas, Anhanguera e Unopar.
Além das linhas de ônibus, existem duas estações próximas de metrô, a Primeiro de Maio e a Waldomiro Lobo, na Avenida Cristiano Lobo. Outras vias importantes de acesso à Pampulha são a Rodovia Fernão Dias, Avenidas Professor Magalhães Penido, Portugal e Sebastião de Brito.
A Pampulha surge com a criação da represa, que se tornou lagoa. Antes disso, era uma área isolada. Do lado oeste, a região de Venda Nova era bastante movimentada no século XVIII porque havia várias fazendas que abasteciam os moradores da capital Belo Horizonte.
Com o surgimento da atual lagoa da Pampulha (o nome da região homenageia um bairro em Lisboa, Portugal), as áreas ao redor foram habitadas com planejamento. Antes deserta, a região foi considerada estratégica para o crescimento da capital mineira.
Na gestão do prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, a Pampulha foi um marco da modernização arquitetônica da cidade. Oscar Niemeyer fez o projeto do conjunto arquitetônico, enquanto Burle Marx ficou com a elaboração do paisagismo. Era o começo da modernização da cidade, que se tornou referência no Brasil.
Na década de 1950, dava para praticar esportes aquáticos na lagoa da Pampulha. Inclusive, aconteciam competições nacionais e internacionais. Também há mais de 100 capivaras que vivem nas redondezas e alguns jacarés nas águas.
Outro detalhe é o Museu de Arte: construído para ser um cassino frequentado por pessoas de todo o país. Porém, com o lançamento da lei que proíbe o funcionamento, em 1946, foi fechado. Abriu somente 10 anos depois, já como museu.
A Igreja da Pampulha demorou bastante tempo para ser reconhecida como um templo da Igreja Católica. Ela foi inaugurada em 1943, mas foi considerada igreja por parte do catolicismo somente em 1958.