O bairro Zumbi é um dos 14 bairros da ilha do Governador, na baía de Guanabara. É considerado o menor bairro da cidade do Rio de Janeiro, com pouco mais de 2 mil habitantes. Tem um quase ar de cidade do interior, até porque fica em uma região mais afastada da ilha como um todo.
Morar em Zumbi RJ é ter um pouco de tudo: a facilidade de acesso ao continente via Linha Vermelha e as pontes Velha do Galeão e a Governador Leonel de Moura Brizola, ter o aeroporto do Galeão a menor de 10 km de distância, sem perder o ar litorâneo e tranquilo.
O nome do bairro não tem a ver com Zumbi dos Palmares - ele já tinha esse nome antes da figura histórica de mesmo nome. O que se sabe é que os habitantes da etnia iorubá, que moravam lá, diziam que havia um espírito que assombrava a região - e um dos significados da palavra zumbi é assombração, nesta língua.
Foi a praia do Zumbi que deu nome ao bairro, que nada tem a ver com habitantes incomuns. O Zumbi RJ tinha menos de 1000 casas, segundo o Censo de 2010, o último feito no país, e menos de dez ruas. Faz fronteira com os bairros de Pitangueiras, Cacuia e Ribeira.
O Zumbi possui uma pequena infraestrutura comercial, mas tem no turismo seu destaque econômico. Por ser uma região tranquila e com uma praia com pouco movimento, o forte são os esportes aquáticos, um atracadouro e o Jequiá Iate Clube, com piscinas e espaços para a prática de esportes.
Se você procura um bairro tranquilo para morar, longe do trânsito e barulho da capital fluminense, o bairro Zumbi no Rio de Janeiro é o lugar ideal. Com pouco movimento, mas com facilidade de transporte para outros bairros e até mesmo a capital, a região é uma boa opção.
O bairro, que fica na zona norte do Rio de Janeiro, é famoso pela praia do Zumbi. Ela tem duas partes, uma com uma longa faixa de areia, onde moradores e turistas aproveitam o sol, a água e o clima, e a outra onde os barcos de pequeno porte atracam.
Há mais o que fazer em Zumbi RJ. No lado oeste da praia do Zumbi há o Parque Almirante Sousa Melo, que fica em uma área na orla com uma quadra poliesportiva, equipamentos para ginástica, brinquedos em estilo playground, além de uma praça e pista de caminhada.
Na área destinada ao público, dá para praticar esportes náuticos, como stand up paddle e natação, por exemplo. Mas para quem quer curtir a tranquilidade, é um ótimo ponto. Há quiosques que servem porções e bebidas, e possuem sanitários para uso dos clientes.
Perto dali, para quem quiser conhecer, há outras praias, como a da Engenhoca, maior e mais movimentada, e a de Pitangueiras, que tem uma faixa mais estreita de areia, e que serve também como ponto de apoio para pequenas embarcações.
Para quem procura agito à noite, o bairro possui o Mouras bar, de estilo mais rústico, e que fecha perto da meia noite, além do próprio Jequiá Iate Clube, que possui atividades e festas esporádicas no período noturno. Perto do bairro Zumbi há outros bares, como o Whisqueria do Branco e o Chopão Bar.
Os mercados mais próximos do bairro Zumbi são o Mercado Porto, Mercearia Colonial, o Mercadinho Monjolos e o Mercado São Raphael. Há outros mercados mais distantes e maiores, como o Prezunic e o Supermarket Ilha Cocotá, onde dá para fazer aquela compra de mês.
Há farmácias na região, como a Drogaria Boa Economia, a Farmácia Colônia e as Drogarias Max Ribeira. As agências bancárias ficam no entorno do bairro, mas há caixas eletrônicos 24h em alguns estabelecimentos.
No quesito alimentação, o bairro Zumbi tem as pizzarias do Leirinha, a Bip Vip, os quiosques da praia, e a Padaria e Confeitaria do Zumbi. Já sobre comércio e serviços em geral, há bazares, academias de ginástica, oficinas automotivas e cabeleireiros.
O metro quadrado em Zumbi RJ custa, em média, R$ 5 mil, mas o valor varia muito de acordo com a localidade. Os imóveis mais perto da praia tendem a ter preços maiores. Vale lembrar que o bairro tem poucos domicílios, assim, é bom verificar a disponibilidade imobiliária antes.
O bairro Zumbi é de classe média, assim, o custo de vida em Zumbi RJ não é tão alto quanto na capital, por exemplo. Mas é importante verificar quais serão seus custos fixos (como aluguel, água, luz, internet e alimentação) e os variáveis (lazer e vestuário) para saber o quanto reservar por mês do seu orçamento.
Conheça os serviços disponíveis no bairro Zumbi e arredores, para que você possa ter o conforto da cidade grande com a tranquilidade do interior. Listamos aqui quatro itens: saúde, segurança, educação e transporte.
O posto de saúde Necker Pinto, do Sistema Único de Saúde, faz atendimentos ambulatoriais, aplicação de vacinas e conta com clínica de saúde da família. Há também o hospital Ilhac’or, unidade São Bento, que é privado. Tem também clínicas médicas, consultórios dentários e médicos veterinários.
O bairro Zumbi conta com o 17° Batalhão da Polícia Militar. Na estrada do Galeão há a 37ª Delegacia de Polícia, que atende a toda a ilha do Governador. Outros órgãos governamentais se encontram na região, como a Comlurb e a Cedae.
Há três escolas dentro do bairro, como a Escola Municipal Cuba e a Municipal Nelson Prudêncio. Existe um polo de apoio da universidade Anhanguera, na praia do Zumbi, que é usada para quem faz curso superior à distância.
O caminho até o bairro Zumbi passa pela Estrada do Galeão e Estrada do Rio Jequiá. A do Galeão sai da Ilha do Fundão e vai até a do rio Jequiá. Outra via que liga o bairro aos arredores é a rua que margeia a praia do Zumbi, que liga às praias de Pitangueiras e da Engenhoca.
Como falamos no começo, o nome do bairro não tem a ver com Zumbi dos Palmares. O bairro surgiu da ocupação que foi feita lentamente na região conhecida como Saco do Jequiá, que era uma área de mangue, por onde passava o rio do mesmo nome (que teve boa parte canalizada).
O bairro levou um pouco mais de tempo para ser ocupado: a parte oeste da ilha do Governador, mais próxima à cidade do Rio de Janeiro, começou a receber os primeiros moradores ainda no século 16 e, conforme os povoados avançavam a leste, fixavam moradia e fundam mais bairros, como o Zumbi.
O nome da ilha é curioso: o então governador-geral do até então estado do Brasil (por volta de 1560), Mem de Sá, doou ao seu sobrinho, Salvador Correia de Sá, a maior parte da ilha. Mais tarde, ele veio a se tornar governador da capitania do Rio de Janeiro, e a ilha, que era sua, passou a ser chamada de ilha do Governador.