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Medidas preventivas contra a dengue em condomínios

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Rio de Janeiro – Neste verão de altas temperaturas, é preciso redobrar os cuidados com a dengue. Principalmente durante o carnaval, quando os foliões caem na estrada, deixando casas e apartamentos fechados por um longo período. Nessa época, é importante reforçar com os síndicos a necessidade de orientar moradores sobre as medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A principal delas, ainda muitas vezes deixada de lado, é evitar o acúmulo de água parada em recipientes como vasos de plantas e garrafas. Nos pratos e pingadeiras de plantas, a água deve ser substituída por areia grossa.

Segundo a Lello Condomínios, especializada em administração condominial, as áreas comuns dos edifícios – como jardins, piscinas, caixa d`água, ralos externos, marquises e canaletas de drenagem para a água da chuva – também requerem atenção especial.

“Os fossos dos elevadores, por exemplo, precisam ser verificados semanalmente. Caso exista acúmulo de água, é preciso providenciar o escoamento por bombeamento. Apenas com o esforço conjunto de síndicos, zeladores e funcionários, aliado ao trabalho das autoridades em saúde, é possível garantir um verão livre da dengue”, destaca Angélica Arbex, gerente de Marketing da Lello Condomínios.

Nas lajes e marquises, deve-se manter o escoamento de água desobstruído, eliminando eventuais poças após cada chuva. Nos ralos externos e canaletas, deve-se usar tela de nylon (trama de um milímetro) ou colocar duas colheres de sopa de sal semanalmente para evitar possíveis focos do mosquito. As mesmas medidas valem para os ralos internos de esgoto. Já as calhas devem estar sempre limpas e sem pontos de acúmulo de água.

As piscinas, por sua vez, quando utilizadas com frequência, exigem apenas tratamento adequado com cloro. Já nas que são usadas eventualmente, o mais indicado é reduzir o volume de água o máximo possível e aplicar, semanalmente, cloro na dosagem adequada a esse volume de água.

Outro item que não pode ser esquecido são os vasos sanitários das áreas comuns do condomínio. Aqueles que são não usados com frequência devem ficar tampados e a descarga deve ser acionada semanalmente. Caso não possuam tampa, é preciso vedá-lo com saco plástico e fita adesiva.

Qualquer descuido pode, inclusive, custar caro para os cariocas. Em janeiro, o prefeito Eduardo Paes aprovou um projeto de lei que estabelece multa de R$ 300 a R$ 3 mil para donos de imóveis onde forem encontrados focos do mosquito. A lei promete rigor com os reincidentes, que poderão pagar a multa em dobro.

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