Telhado verde: conheça mais sobre o sistema que diminui custos e ajuda o meio ambiente
Redução de custos de energia elétrica, melhoria no meio ambiente e menos enchentes. Esses são alguns dos benefícios que o telhado verde pode proporcionar às casas, prédios e a toda atmosfera.
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A paisagista, Rita Barreto, diz que o sistema evita que a energia solar seja absorvida pela laje ou telhado, deixando o ambiente interno mais fresco.
“Uma laje diretamente exposta ao sol pode atingir temperaturas maiores que 70°C nos horários mais quentes do dia, enquanto que a noite pode baixar para menos de 15°C. Já uma laje protegida com telhado verde reduz a amplitude dessa variação térmica, que oscila entre 25°C e 30°C”, aponta Rita.
Estudos realizados pelo Conselho Nacional de Pesquisas canadense demonstram que edifícios com até três andares podem ter seus custos de energia elétrica, com refrigeração como ar condicionado e ventilador, reduzido em 50% ou mais com a solução verde.
O valor cobrado para a implantação do telhado verde depende do tipo de sistema escolhido, do projeto e da localidade. Mas, para se ter uma ideia, o preço varia entre R$ 170 e R$ 250 por m².
A redução de enxurradas também é um fato curioso e importante, principalmente para as regiões propícias a alagamento, já que o jardim absorve a chuva.
Mas e se um edifício quiser instalar o sistema no topo, é possível? Segundo Rita, é totalmente viável. Mas sempre há a necessidade de uma avaliação técnica de um engenheiro para avaliar as condições e o peso que a estrutura atual suporta.
Pensando na causa sustentável, o telhado verde aumenta a retenção de água, melhora o microclima, aumenta a proteção contra o ruído externa e oferece um habitat natural. “As coberturas, com ordenamento paisagístico, compensam os espaços verdes que se perdem em detrimento da construção de edifícios, e fornecem habitats naturais para pássaros. É a possibilidade de devolver a natureza às cidades”, comenta a paisagista.
O sistema pode ser instalado em qualquer região e em qualquer clima. O único ponto a se observar e que se deve respeitar é o plantio de espécies apropriadas para cada caso. Além disso, é possível criar uma horta orgânica no próprio telhado com hortaliças, suculentas, grama amendoim, rabo de gato, entre outras.
Manutenção – A frequência de manutenção é determinada pelo tipo de vegetação e expectativas estéticas do proprietário. Segundo Rita, alguns pontos devem ser analisados pelo menos uma vez por ano:
1 – Drenagem: checar se os bocais dos drenos tem passagem livre da água;
2 – Adubação: dependendo da espécie cultivada, checar a necessidade de adubação de reforço nutricional;
3 – Plantas invasoras: é recomendada a retirada de plantas invasoras que possam danificar a drenagem ou a estrutura de suporte;
4 – Corrosão: no caso de calhas, telhas e outros materiais metálicos, checar resistência à corrosão.
A paisagista finaliza dizendo que a solução é uma alternativa útil, já que tudo está se verticalizando, acarretando na perda de espaços horizontais para o paisagismo urbano.
“Esses espaços verdes vão trazer todo tipo de ave, diminuição da poluição e vão criar locais agradáveis para todos, melhorando a interação social e as relações humanas”, conclui.
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