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Construção é 30% mais barata

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Monalisa Lins/AESobrado pré-fabricado em madeira, da construtora Santana, em exposição na Avenida Professor Vicente Rao

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foi-se o tempo em que as casas de madeira eram estritamente relacionadas às residências de veraneio no litoral e no interior. Embora ainda sejam tachadas de ‘frágeis’ e ‘incompatíveis’ com o cotidiano das metrópoles, os modelos pré-fabricados desse tipo de moradia vêm ganhando terreno nos condomínios fechados em cidades da Grande São Paulo e até na Capital.

Praticidade e rapidez na construção, sem que haja o desperdício de material, preço final da obra fechado ainda antes do início de sua execução e, principalmente, o apreço pela beleza da estrutura de madeira são fatores que têm levado cada vez mais curiosos a visitar as lojas da Avenida Professor Vicente Rao, no Brooklin, Zona Sul, via que concentra muitos escritórios de construtoras do segmento.

“Hoje, as casas de madeira não são direcionadas somente para veraneio. Os clientes que nos procuram são aqueles que querem deixar a Capital para morar na Grande São Paulo ou até mesmo os que se mudam para os condomínios fechados da cidade”, diz a promotora de vendas da Condor Casas de Madeira Márcia Fazoli. Entre os principais destinos estão as cidades de Barueri, Cotia, Itapevi, Mairiporã e Taboão da Serra.

Segundo Luiz Cordeiro, diretor comercial da construtora Santana, a construção de casas de madeira sai até 30% mais em conta que a de alvenaria convencional. “Os nossos clientes estão descobrindo no mercado a vantagem em vender um apartamento de 80 m² por R$ 120 mil e, com esse dinheiro, poder comprar um terreno no interior e construir uma casa de madeira de 100m².”

O metro quadrado da madeira (R$ 680) chega a ser até R$ 300 mais barato que o de alvenaria. Para efeito comparativo, o metro quadrado de um apartamento de alto padrão custa em torno de R$ 1.500.

No escritório da construtora, o cliente é apresentado a diversos projetos de casas pré-fabricadas, que variam de acordo com o seu gosto e o tamanho do terreno. Se ele não gostar de nenhum projeto, arquitetos da empresa elaboram plantas personalizadas, tanto de sobrados quanto de casas térreas. O cliente já sai com o orçamento na mão, e a residência é entregue em até 120 dias úteis, garantem as construtoras.

Os modelos apresentados pelas empresas são chamados de ‘casa mista’. A base da casa, a cozinha e o banheiro são de alvenaria, e o restante, de madeira nobre, entre as quais imbuia, itaúba e cedro, de grande durabilidade.

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