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Escolha deve aliar beleza e função

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Mais do que apenas ajudar a compor o ambiente, as cubas para cozinhas e banheiros devem aliar estética e funcionalidade. “O design é importante, é bonito, pode ser peça de decoração. Mas antes dessa questão visual ou de beleza, com qualquer desses produtos deve-se pensar na função. Esse é ponto básico”, afirma a arquiteta Sandra Perito. “Elas devem cumprir a função para a qual estão existindo. Se forem bonitas, melhor.”

E o mercado tem diversas opções de modelos e materiais para se adequarem aos gostos e necessidades dos consumidores – principalmente quando a intenção é transformar a cozinha num ambiente gourmet. “Antes elas não eram exploradas esteticamente. Hoje, saíram do esconderijo”, brinca a arquiteta Clarissa Strauss.

Entre as peças para o uso na pia da cozinha, as mais tradicionais são aquelas feitas de aço inox. Para Clarissa, a escolha desse material representa o melhor custo benefício pela praticidade de manutenção e preço mais acessível.

A arquiteta destaca ainda a variedade de tamanhos das cubas (algumas menores para lavar salada por exemplo), de formatos (quadradas, retangulares, duplas) e de acessórios disponíveis para incrementar a peça, como cestos e tampos de madeira. “A praticidade realmente chegou às cubas de cozinha.”

Para quem pode gastar mais, o Corian, produzido pela Dupont, é indicado pelos especialistas por permitir que o tampo e a cuba sejam moldados como uma peça única. “É um material de um custo muito elevado, mas é maravilhoso”, afirma Clarissa. O Corian é um material maciço, composto por 1/3 de acrílico de alta qualidade e 2/3 de mineral natural (trihidrato de alumina), além de pigmento, que possui alto grau de moldabilidade. “Não tem nenhum rejunte; é muito prático para a limpeza”, observa a arquiteta.

Banheiros

“Os banheiros estão cada vez mais ganhando importância no ambiente”, destaca o arquiteto Eduardo Wolf. Para este cômodo da casa, existem dois tipos de cubas: a de embutir e as de sobrepor. As opções de material são variadas, desde a cerâmica, mais tradicional, passando por resinas acrílicas e o próprio Corian. Mas a escolha deve ser feita levando-se em conta a praticidade.

A cerâmica é o mais indicado para o banheiro principal da casa, por exemplo, já que é mais resistente e mais fácil de limpar. Já para o lavado, a escolha pode ser o mármore. Porém, essa peça deve ser impermeabilizada a cada seis meses.

As torneiras

Tão importante quanto a cuba, seja para o banheiro quanto para a cozinha, é a escolha do modelo de torneira que combine com a peça, não somente de forma estética, mas funcional. Há modelos que podem estar fixados diretamente no tampo ou na parede. “Numa pia alta, de sobrepor, não dá para colocar uma torneira tradicional”, diz a arquiteta Clarissa.

Sandra aponta que requisitos técnicos devem ser avaliados antes da instalação, como a tubulação e a altura do tampo. “Programar realmente todo o conjunto, não só pensar na peça especificamente.”

A arquiteta também aconselha os modelos de 1/4 de volta, alavanca ou cruzeta, mais fáceis de usar. Quanto ao design da peça, Wolf sugere as de linhas retas. “São as que mais estão se usando.”

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