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Modelo para espaços menores

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DivulgaçãoZap o especialista em imóveisRigor – Elevador especial é regido por normas técnicas específicas

Há cerca de quatro anos, o mercado brasileiro ganhou um novo produto em matéria de elevadores residenciais (home lift) e que causou grandes mudanças nos hábitos de consumo.

São os equipamentos com funcionamento elétrico, mas que dispensam a casa de máquina, que ficava instalada na parte superior, nos elevadores convencionais.

Esse tipo de equipamento, segundo o gerente da Divisão de Acessibilidade da fabricante Thyssen Krupp, Rafael Villar, veio substituir de vez o elevador hidráulico, com vantagens de preço mais acessível.

A demanda pelo elevador residencial elétrico sem casa de máquina foi tão grande que a própria Thyssen Krup há um ano e meio resolveu começar a fabricá-lo. Anteriormente só produzia equipamentos para prédios.

Villar explica que o interesse nos novos tipos de elevadores sem casa de máquina se deve aos espaços cada vez menores presentes nas casas e condomínios horizontais fechados (cujo crescimento no Brasil todo, aliás, cita Villar, nos últimos anos, também impulsionou o consumo de equipamentos para residências de dois e três pavimentos).

Detalhes

“A casa de máquina exige um espaço adicional para ser instalada, o que aumenta o tamanho da caixa de corrida (por onde o elevador se movimenta). É preciso que ela tenha pelo menos 1,50 m por 1,60 m. Sem essa caixa, as medidas caem para 1,30 por 1,40 m”, diz Villar.

Os equipamentos hidráulicos, explica o gerente, perderam mercado porque a unidade de acionamento é também instalada na parte superior, num quadro com espaço mínimo de 1 m por 1 m.

DivulgaçãoZap o especialista em imóveisDetalhe – Fachada onde estáemrelevo a área que contém o elevador

Conclusão: o mercado foi atrás de um equipamento que pudesse dispensar essas unidades para que fosse instalado em áreas menores.

Outro aspecto importante que tornou atraente o sistema elétrico sem casa de máquina, diz Villar, é a comum necessidade de a cabina conter um cadeirante e seu acompanhante ou permitir que três pessoas entrem no equipamento ao mesmo tempo.

“Nossa experiência como fornecedores nos mostrou que esses dois são interesses são muito freqüentes em grande parte de nossos consumidores. Outra parte quer instalar o elevador por questões de conforto apenas.” Segundo Villar, a dimensão mínima nesses dois casos anteriormente mencionados seria de 0,90 m de largura por 1,20 m de profundidade. E, se não houver casa de máquina nem unidade hidráulica, há mais condições de utilizar a área para ter um elevador com essas dimensões.

Modelos

A DWA é um dos fabricantes do equipamento elétrico sem casa de máquina. O diretor da empresa, Deílson Azevedo, explica que a instalação do produto só exige uma parede convencional, onde são colocados dezenas de parafusos muito resistentes para instalar a coluna de tração. “O que é preciso apenas é ter uma parede que seja comum aos dois pisos atendidos e que de preferência ela fique no lado direito ou esquerdo de quem entra no elevador.” Ele ressalta que esses elevadores especiais têm modelo regido por normas técnicas nacionais e internacionais específicas. Um dos equipamentos da empresa, uma plataforma elevatória para cobrir de um andar para outro, a PL4, custa R$ 20 mil.

Na Homelift Elevadores, os preços variam de R$ 23 mil a R $ 35 mil, dependendo do número de paradas e do tamanho da cabine. O equipamento não utiliza poço nem casa de máquinas. Mas para isso é necessário que haja um rebaixo de 20 cm no primeiro piso e que no último pavimento exista um pé-direito mínimo de 2,80 m.

Na Titã, o equipamento elétrico ECO 210CR, também prescinde de casa de máquinas. Necessita apenas de uma plataforma de apoio do motor, que pode ser feita em perfil metálico e encaixada dentro do próprio poço do equipamento ou por meio de uma laje de concreto armado. Para instalação no pavimento térreo, é necessário um rebaixo de 250 mm de profundidade.

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