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Cultura de segurança é essencial

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DivulgaçãoZap o especialista em imóveisReceita – Equipamentos são necessários, mas, se não houver cultura de segurança, não há proteção

Para aumentar a proteção dos moradores, condomínios instalam uma série de aparatos como cercas elétricas, sensores de presença, alarmes e circuitos internos de TV pelos prédios. Mas os condôminos devem saber que apenas investir nesses dispositivos não garante a segurança. “Equipamentos são necessários, mas se não houver uma cultura de segurança não há proteção”, afirma Angélica Arbex, gerente de relacionamento da Lello Condomínios.

De ‘cultura de segurança’ ela chama um comprometimento dos moradores e funcionários com procedimentos de prevenção a assaltos. “Não adianta nada ter câmera em um prédio onde o condômino briga quando o visitante esperou alguns minutos na portaria até ser identificado. Esse tipo de atitude compromete toda a segurança”, exemplifica.

Segundo ela, o ponto vulnerável do condomínio é o ser humano. “Quando a gente vê notícia de assalto, não é porque houve invasão pelo muro, que está protegido. Normalmente, o assaltante entra pela porta da frente junto com o condômino.”

Uma situação clássica de risco é quando o morador esquece o controle remoto e quer que o porteiro abra a garagem sem se identificar. “Sempre tem aquele que briga com o funcionário, porque julga que ele tem obrigação de reconhecer o carro ”, diz. Segundo Angélica, o morador não deve se negar a abrir a janela, ou aguardar do lado de fora até ser identificado, porque, caso o porteiro ceda à pressão, não há como evitar o assalto se o bandido estiver no carro.

Certas ações preventivas parecem óbvias mas, na prática, “disciplinar” os moradores é a tarefa mais difícil. Como o comportamento depende da boa vontade dos moradores e o não cumprimento às regras não é passível de multas, a conscientização é um processo demorado, em muitos casos. Para criar uma consciência de segurança, Angélica recomenda discutir e criar normas que devem ser divulgadas e aprovadas em assembléia. E regularmente colocar avisos em murais ou circulares e promover reuniões entre os condôminos.

De acordo com a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (Aabic), entre os principais procedimentos que um condomínio deve adotar para aumentar a segurança está cadastrar veículos de moradores e eventuais visitantes, fiscalizar a rotina de trabalho dos empregados, manter os equipamentos de comunicação em funcionamento, garantir boa iluminação do prédio durante a noite e equipar o edifício de sistema de monitoramento.

Treinamento

Um dos pontos fundamentais para a segurança é o treinamento dos funcionários. Como a portaria é a área mais vulnerável de um condomínio, deve-se dar atenção especial às orientações para porteiros e zeladores, que precisam estar sempre atentos e seguir rigorosamente as normas do condomínio, permanecendo no seu posto. Atender com distância segura pessoas na parte externa para evitar imobilização ou que entrem no interior da guarita são outras recomendações da Aabic.

O momento das visitas, apesar de corriqueiro, pode ser crítico. Porque é quando o funcionário pode ser induzido ao erro. Por mais que o porteiro conheça o visitante ou o prestador de serviço, deve sempre comunicar o morador sobre a sua chegada e solicitar que se identifique. “As visitas devem ser rigorosamente identificadas, não importa quantas vezes vão ao condomínio”, diz Angélica.

Além de treinar, é recomendável conhecer o passado dos funcionários. “Cabe ao síndico cuidados elementares para admissão de empregados, sendo indispensável exigir folha de antecedentes criminais e referências pessoais”, afirma o presidente da Aabic, José Roberto Graiche.

 

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