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Antiguidade ou cópia?

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Zap o especialista em imóveis Como reconhecer uma antiguidade? Muitas vezes, só um expert pode distinguir entre uma relíquia e uma simples cópia. Segundo Cristina Paranhos do Rio Branco, do Antiquário Rio Branco, há cópias fantásticas de móveis antigos, feitos com ferramentas elétricas, e não artesanalmente.

Saber se um tapete é realmente persa ou um simples paquistanês é outra dificuldade. Um tapete é considerado uma antiguidade acima de 60 anos; já outros itens, acima de 100 anos. “Uma verdadeira antiguidade deve aparentar desgastes causados pelo uso e pela ação do tempo”, explica Cristina.

Objetos de prata devem ter o carimbo do prateiro (se não houver, é porque se trata apenas de um objeto prateado; o número 900 gravado também é sinal de metal prateado). Na opinião de Franz Ambrosio, do Brechó e Antiguidades Minha Avó Tinha, pode não valer a pena comprar um objeto de metal prateado se ele precisar de um banho, que tem um custo alto. Quanto à porcelana, Franz dá uma dica: colocando-a contra a luz, ela será translúcida. “Já a faiança ou a louça não deixará passar a luz”, diz. Em uma família muda você pode garimpar porcelanas brasileiras das marcas Mauá, Real, Zappi, São Caetano, Weiss, Prado. “Se você é leigo no assunto, pergunte muito aos vendedores e não tenha vergonha de virar e revirar a peça”, recomenda Franz.

E se a sua intenção é começar uma coleção (seja ela de copos, xícaras, caixinhas, chapéus, bengalas), informe-se sobre o assunto para saber reconhecer as boas ofertas. Um último toque: tente não ser impulsivo na hora da compra. “Afinal, não existem ofertas milagrosas”, finaliza Franz.

Consultoria: Cristina Paranhos do Rio Branco, do Antiquário Rio Branco, tel.: (11) 3085-9456; Franz Ambrósio, do Brechó e Antiguidades Minha Avó Tinha, tel.: (11) 3865-1759, e
Paulo Vigna, do Antiquário Anno Domini, tel.: (11) 3064-2929.

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