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Fim de ano com a casa (quase) nova

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Fabio Rossi Zap o especialista em imóveisO pintor Edmundo trabalha na copa da casa de Carla Rodrigues, onde o papel de parede foi trocado pela tinta: cor branca para clarear

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Brasileiro gosta de ter casa bonita. Uma pesquisa feita pela Fecomércio-RJ, em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos, chegou à conclusão que, entre os brasileiros que guardam dinheiro, metade pretende reformar seu imóvel. E, perto das festas de fim de ano, cresce a procura por materiais de construção e peças de decoração. Ou seja, é hora de fazer o apartamento parecer recém-comprado — em pouco tempo e sem pesar muito no bolso.

Quem trabalha na área garante que, com até uns R$5 mil, é possível dar uma cara nova a diferentes ambientes. Trocar revestimentos e pinturas, reformar um ou outro móvel e adquirir acessórios mais modernos são algumas das alternativas.

É o que está fazendo a administradora Carla Rodrigues, com consultoria das arquitetas Adriana Graça Couto do Valle e Patrícia Carvalho. Depois que uma infiltração estragou parte do papel de parede de sua sala de almoço, Carla decidiu dar um jeitinho no espaço. Os gastos, informa a dupla, serão da ordem de R$4,5 mil.

— Para começar, estamos trocando o papel pela pintura. Com lambri pela metade, a parede vai ficar toda branca e ganhará quadrinhos com motivos culinários. Vamos reformar o armário das louças: no lugar do vidro jateado, vai entrar vidro incolor com bisotado; e os puxadores serão trocados por outros, mais modernos — relaciona Adriana, acrescentando que, para esconder a janela de alumínio, será instalada uma cortina rolotê do tipo tela solar, feita de fibra de vidro.

Os profissionais do setor lembram que, para não gastar além do necessário, é preciso ter toda a atenção e evitar erros de cálculos. Se for optar por uma cor mais ousada na parede, por exemplo, faça um teste antes. A dica é comprar uma lata de tinta de apenas 1/4, que custa uns R$15, e pintar um pedaço do cômodo.

— É importante pintar pelo menos um metro quadrado de parede e, se possível, perto de peças de mobília, como o sofá, para verificar, previamente, qual seria o contraste. E sempre próximo à luz natural que entra no ambiente — ressalta o arquiteto Marcelo Cordeiro de Mello.

Branco no sofá cai no gosto dos decoradores

Para quem quer mudar o revestimento do chão, uma sugestão dos especialistas é escolher um piso flutuante, que pode ser aplicado sobre qualquer superfície.

Michel FilhoZap o especialista em imóveisFuncionário da Stella Tecidos tira tira as medidas de uma poltrona para fazer uma capa: recurso prático

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

— Há modelos mais novos que têm cara de piso de madeira, não são como os de antigamente, que pareciam artificiais. Dependendo do tamanho do cômodo, se for um quarto, por exemplo, a colocação leva no máximo dois dias — garante Adriana.

As capas, como se sabe, são boa opção para se ganhar um sofá novinho para a sala. Entre os tecidos, o brim peletizado é um dos mais sugeridos, pela praticidade: pode ser lavado na máquina. Entre as cores, para surpresa de muitos, o branco — com almofadas coloridas — é apontado como um bom curinga. Se sujar, é possível usar água sanitária, uma solução que as outras cores não permitem.

Confira algumas soluções rápidas

Pisos: Os pisos flutuantes de madeira podem ser instalados sobre qualquer superfície lisa. Dependendo da área, a colocação leva de dois a quatro dias. Os preços ficam torno de R$150 o metro quadrado. Os carpetes e tapetes grandes também são opções rápidas: há modelos de sisal que são bem atuais.

Sofás: Antigamente existia um preconceito em relação às capas, mas hoje os novos tecidos de forração garantem aderência perfeita. A de brim peletizado tem a vantagem de poder ser lavada na máquina. Nos ateliês especializados, o preço de uma capa para sofá de dois lugares, com 2,20 metros, sai por valores entre R$700 e R$900.

Cortinas: Persianas ou painéis são encontrados em medidas padronizadas. É só comprar e instalar. Há modelos de madeira, tecido, alumínio, fibras naturais, e as telas solares, de fibra de vidro. Preços entre R$90 e R$130, o metro quadrado.

Paredes: Já que uma pintura pode mudar totalmente o ambiente, recomenda-se que, ao optar por uma cor mais extravagante, o dono da casa faça um teste, comprando uma lata de 1/4 de tinta. Outra dica: economiza tempo e dinheiro pintar na ordem correta (teto, paredes, portas, janelas e rodapés). O papel é uma opção rápida: seguindo a tendência de uso de produtos naturais, os profissionais sugerem palhas e fibras.

Banheiros e cozinhas: Para renovar os azulejos antigos, há duas opções: a pintura (com tintas específicas para isso) e o revestimento com fórmica (que pode ser aplicado também sobre a alvenaria).

 

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