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Selo Verde tende a virar exigência do mercado

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DivulgaçãoZap o especialista em imóveisExemplo de construção ‘verde’, na agência do Banco Real da Granja :ar-condicionado sem gases nocivos

Assim como o sistema ISO 9000 de gestão de qualidade provocou uma revolução no empresariado e no setor produtivo brasileiro na década de 1990, um novo modelo de avaliação gerido por organizações internacionais promete quebrar paradigmas e transformar a construção civil e o mercado imobiliário nos próximos anos.

Pautada pelo conceito de sustentabilidade, a organização norte-americana U.S. Green Building Council lança no Brasil o Leed (Liderança em Energia e Projeto Ambiental, na sigla em inglês), espécie de “selo verde” que certifica os empreendimentos projetados e construídos com responsabilidade sócio-ambiental, respeitando o meio ambiente. O modelo chega com tanta força que já deve, em breve, virar uma exigência do mercado.

Divulgação Zap o especialista em imóveisAproveitamento de luz solar

Para conquistar o “carimbo”, o empreendimento é avaliado em uma série de quesitos, como tratamento de esgoto, reutilização de água, uso de materiais recicláveis ou reciclados em sua estrutura e mobília e baixo consumo de energia elétrica. No Brasil, a agência do Banco Real, na Granja Viana, Zona Oeste da Capital, e o complexo de escritórios Rochaverá Corporate Towers, que está sendo erguido pela Tishman Speyer na Avenida das Nações Unidas, Zona Sul, serão os primeiros da América Latina a receber o certificado.

A presidente da Green Building Council, Thassanee Wanick, destaca a adesão aos prédios verdes como uma tendência mundial e disse que as próprias instituições financeiras buscam hoje investir em projetos sustentáveis. “Futuramente, todos os investidores que vierem para cá, vão exigir o selo.”

DivulgaçãoZap o especialista em imóveisE uso de tijolos reciclados na obra

Segundo ela, um empreendimento aprovado pela Green Building tem uma série de vantagens sobre os demais. “A possibilidade de aprovação do projeto é mais rápida, a qualidade no canteiro é melhor e o comprador começa a olhar o edifício como parte de um benefício real”, pontua.

A executiva cita como exemplo da conscientização do mercado, a maior rede de supermercados dos Estados Unidos, Wal-Mart. Também donos da mais extensa conta de energia elétrica daquele país, cerca de US$ 300 milhões por ano, o suficiente para abastecer um país como o Chile, a empresa vai reformar suas lojas visando não somente a preservação dos recursos naturais mas também a contenção de gastos.

“Com a reforma das 2.070 lojas eles vão reduzir em 30% o consumo de energia até 2010. Para isso, serão investidos US$ 500 milhões, e o retorno virá em dois anos. O custo das obras não chega a 2% o valor dos edifícios”, exemplifica.

 

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