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Veja como construir dentro da lei

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Embora a nova lei limite às residências com quatro banheiros ou mais a obrigatoriedade do sistema de aquecimento solar, o texto deixa claro que os demais perfis de residência devem adaptar a construção para uma futura instalação dos aparelhos.

Segundo o diretor executivo do Departamento Nacional de Aquecimento Solar da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), Carlos Faria, o processo envolve três etapas.

“Primeiro é preciso instalar uma tubulação separada de água quente para levá-la até o ponto de consumo”, explica. Normalmente, emenda, utiliza-se material de cobre, que troca o calor de forma mais eficiente. “ Isso vale tanto para casa como para edifício e é importante porque no futuro se não tiver vai ter de quebrar a estrutura para instalar o sistema.”

Faria conta que também é preciso prever uma área disponível na cobertura para a instalação das placas coletoras de forma que elas recebem a incidência dos raios solares pelo menos quatro horas por dia. “O terceiro item é deixar um espaço para colocar o reservatório, que varia de 300 a 600 litros nas casas de padrão médio e entre 10 mil e 20 mil nos edifícios”.

Segundo ele, existem hoje cerca de 120 empresas fabricantes de aquecedor solar no Brasil, 40 delas na Grande São Paulo. A Abrava, em parceria com entidades e a prefeitura, vai capacitar projetistas, arquitetos e fiscais dos órgãos municipais para explicar a instalação dos sistemas, o que deve ser feito e o que deve ser exigido.

De acordo com secretário municipal de Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, os projetos e as reformas que não contemplarem todas as exigências não terão a planta nem o habite-se aprovados pela administração municipal.

 

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