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Desligar a tomada e ‘acender’ o sol

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Junto com a economia, os novos condomínios de São Paulo também precisam se preocupar com a maneira como fornecerão água quente para os moradores. Por isso, os prédios têm investido na implementação de sistemas de aquecimento solar, cujas placas colocadas no topo dos edifícios garantem a produção de energia limpa e mais barata, quando considerado o retorno a longo prazo.

A Setin Empreendimentos Imobiliários adotou um mecanismo misto, que utiliza energia solar e a gás para aquecer a água dos chuveiros. “O sistema de aquecimento de água, num mês em que a insolação for mínima, funcionará com 60% de energia solar e 40% de gás. Energia elétrica para esquentar água nem pensar”, afirma Giorgio Vanossi, diretor técnico da construtora, que está prestes a entregar prédios inteligentes voltados para o público de classe média.

De acordo com a ficha técnica dos prédios, o sistema adotado trará uma redução de até 82% do consumo de energia elétrica, que será usada apenas para iluminação dos apartamentos e áreas comuns e funcionamento dos elevadores.

Para Alcides Gonçalves, diretor de engenharia da Rossi Residencial, as construtoras ainda conseguirão facilitar mais a vida dos futuros moradores e diminuir o gasto do condomínio com a manutenção das instalações. “Ainda há como avançar nessas medidas. O paisagismo, atualmente, é um dos pontos mais importantes num prédio, mas precisamos pensar jardins que gastem menos com manutenção. O piso também pode ser mais fácil de limpar e exigir um consumo menor de água”, recomenda.

A tendência de usar tecnologias mais eficazes para reduzir os gastos de condomínios, porém, já está arraigada no mercado da construção civil, e, na visão dos especialistas, não há mais como deixar para trás a procura por aparelhos que cumpram essa premissa. “Quando os compradores sentem o benefício da economia, as empresas têm de oferecer melhorias”, aposta Silvio Chaimovitzi, da Klabin Segall

 

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