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Para economizar água e energia

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DivulgaçãoZap o especialista em imóveisRedução – Mercado oferece sistemas de reuso da água utilizada no chuveiro e no lavatório

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando o assunto é economia de água e energia elétrica, as construtoras e incorporadoras têm investido pesado em tecnologia. E isso independe do padrão do condomínio. 

Tanto empreendimentos voltados à classe média como alta trazem em seus projetos soluções para reduzir o consumo dos recursos hídricos e elétricos pelos moradores e pelo condomínio. Assim, os gastos também se mantêm baixos.

“A tecnologia está deixando os condomínios mais ecologicamente corretos”, afirma a arquiteta Fernanda Belotto. Entre os recursos mais comuns nos novos condomínios aparecem sistemas de reuso de água e medição individual. Há ainda modelos de torneiras e duchas capazes de reduzir a vazão da água. A economia passa também pela escolha das lâmpadas das áreas comuns e pela iluminação que é acionada por meio de sensores de presença nas áreas comuns e que promovem economia de energia elétrica.

Uma das preocupações da construtora Rossi Residencial é a medição individual de água. “Fazemos um bom trabalho há anos com medição individual de água”, afirma o gerente de Desenvolvimento de projetos da empresa, Cláudio Miotto. Todos os futuros empreendimentos da empresa terão o recurso instalado.

“Da economia gerada no uso a gente não abre mão. Assim que descobrimos a tecnologia incorporamos aos projetos para beneficiar os compradores independentemente do padrão do condomínio”, afirma Miotto.

No entanto, a decisão de separar as contas de água cabe aos futuros moradores do condomínio. “A gente sempre prevê essa possibilidade, porque a Sabesp não mede individualmente. Ela entende que a unidade é unifamiliar.”

A Tishman Speyer trabalha em várias frentes para reduzir o consumo da água nos condomínios residenciais. “Batalhamos pela sustentabilidade do empreendimento”, afirma Luiz Henrique Ceotto, diretor de Projeto e Construção da empresa.

Além da medição individual, que faz parte de todos os empreendimentos da construtora, há projetos que incluem ainda o reuso da água dos chuveiros e lavatórios. “Colocamos prumadas separadas nesses pontos, a água é armazenada, vai para tratamento e volta para o uso nos vasos sanitários”, explica.

Conforme Ceotto, apesar de tratada, a água não é potável e não pode se misturar ao consumo geral da casa. Por isso, ela ganha uma coloração diferente: “Fica azul clarinho.”

A dificuldade de implantação desse sistema que já funciona nos empreendimentos da empresa na Europa e nos Estados Unidos, segundo ele, é apenas cultural. “Os síndicos não podem deixar de promover a manutenção das centrais de tratamento, senão o sistema deixa de ter sentido.”

Chuveiros

Metais que reduzem o volume de consumo de água são outros recursos que evoluíram com a tecnologia. Os novos modelos diminuem a vazão, mas mantêm a pressão das duchas e das torneiras. “O maior consumo de água numa residência vem do chuveiro e somente com esses metais conseguimos reduzir para 30% o consumo de água”, afirma Ceotto. O que muda no banho, segundo ele, é o tamanho das gotas. “Mas o banho é o mesmo.”

 

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