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Portáteis e ecológicas, lareiras a alcool ganham as casas

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Rio – Vem chegando o inverno. E, com ele, aquele friozinho que traz a vontade de ficar embaixo do cobertor, tomando um vinho e, por que não?, de frente para uma lareira bem quentinha. Mas em pleno Rio?!

Pode até soar estranho, mas a verdade é que os cariocas estão, sim, se rendendo ao aquecimento interno dos ambientes de suas casas. Se há quem opte por aparelhos de ar condicionado com dupla função – frio e quente – também tem quem prefira apostar em peças que aquecem o ambiente e ainda têm função decorativa: as lareiras!

Suíte do Gustavo Rosa, no Casa Cor SP

Suíte do Gustavo Rosa, no Casa Cor SP

Há as elétricas, que reproduzem imagens de lareiras convencionais, com lenha e fogo; e os modelos a gás, que necessitam de instalação. Mas as que estão ganhando cada vez mais espaço nas residências cariocas são as lareiras a álcool. Portáteis e ecológicas, elas têm design e tamanhos variados: desde as bem pequenas, para ficar sobre a mesa de centro ou de jantar, às de piso e parede.

“Além de ter o mesmo efeito da lareira a lenha, já que a chama é real, as ecológicas têm a vantagem de não produzir fumaça nem precisar de instalação”, defende Mariângela Libertini, proprietária da Kare São Paulo, única representante nas Américas da marca alemã, que recebe pedidos por telefone e faz entregas no Rio.

Na sala da arquiteta Paola Ribeiro, a lareira ganhou cobertura de vidro e estrutura em gesso

Na sala da arquiteta Paola Ribeiro, a lareira ganhou cobertura de vidro e estrutura em gesso

Mas se as lareiras de design e portáteis conquistam quem gosta de praticidade, há quem não abra mão de tê-las como elemento arquitetônico. Em alguns casos, o de maior destaque no ambiente. É o que se vê na “Suíte de Gustavo Rosa”, no Casa Cor São Paulo. Projetado pelas arquitetas Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli em homenagem ao artista plástico, o espaço rústico ganha sofisticação com a lareira.

“Construímos uma estrutura em alvenaria e encaixamos ali a lareira portátil. Na parte de cima, a estrutura é metálica, mas com o revestimento de limestone (pedra calcária) ficou com a aparência de uma enorme lareira, mesmo não tendo ali uma coifa ou chaminé”, explica a paulista Fernanda, que há dois anos só tem recebido pedidos de projetos que incluam lareiras, às vezes em vários ambientes.

Aqui no Rio, a arquiteta Paola Ribeiro, que também já fez alguns projetos com lareira até em casas na ensolarada Angra dos Reis, acabou incluindo a peça na sala de sua casa, na Gávea. Ali, a estrutura foi feita em gesso e forrada com placa de aço. A cobertura é em vidro.

“Minha casa é bem fria no inverno. Tanto que, além dessa da lareira da sala, tenho outra portátil. Além de práticas, elas são um charme, né?”

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