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Sinal digital: tire suas dúvidas sobre a transição

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A conversão do sinal analógico para o digital, não é nenhuma novidade. Na grande São Paulo, por exemplo, a transmissão já é 100% digital, porém em algumas cidades, a transição ainda tem sido gradativa. A previsão pela Anatel, é que até o fim de 2018, o sinal digital seja popularizado em todo o Brasil. Mas, algumas dúvidas ainda pairam no ar, tais como: Por que a mudança? Quais os benefícios trazidos? Como faço para obter o sinal digital em uma televisão antiga? Ou, até mesmo, o que vale mais a pena: comprar um conversor digital ou uma TV nova? Vamos esclarecer alguns pontos sobre o assunto.

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A modernização do sistema de transmissão da TV aberta foi determinada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e da Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações. Segundo o técnico de manutenção, Alan Gottsfritz, o sinal analógico possui limitações físicas em comparação ao sinal digital, além da interferência que causa nos sinais de rede 3G e 4G das operadoras de celulares. Com o sinal digital, conseguimos trabalhar com resoluções maiores no sinal transmitido e recebido. Finalmente nos veremos livres de todas aquelas imagens fantasmas e chuviscos!

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A modernização do sistema de transmissão da TV aberta foi determinada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e da Anatel (Foto: Shutterstock)

Além disso, a modificação nos trás maior flexibilidade na transmissão de conteúdo de uma mesma emissora. “Por permitir que dentro dos sinais digitais tenhamos mais de um código associado, é possível assistir à programações diferentes que podem ser acessadas apenas com um complemento numérico do canal escolhido. Exemplo: A Emissora do Canal 5 poderá enviar uma programação no 5.1 e uma variação por meio do 5.2. Esta é uma das vantagens que permite atingir vários nichos e público em um mesmo horário”, explica o engenheiro eletricista, Renato de Brito.

Mas, para fazer proveito de todas essas vantagens, é necessário um aparelho de TV que possua um receptor de sinal digital. Geralmente, os televisores mais novos possuem um “selo” indicando. Já os aparelhos mais antigos, de tubo ou LED, LCD e Plasma, fabricados antes de 2010, não possuem conversores digitais internos. Neste caso, é necessário à instalação de um conversor externo, responsável por receber o sinal captado pela antena, convertê-lo e fornecer ao televisor de forma compatível.

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O sinal analógico possui limitações físicas em comparação ao sinal digital, além da interferência que causa nos sinais de rede 3G e 4G (Foto: Shutterstock)

Na dúvida entre adquirir um conversor digital e um novo aparelho de TV, devemos nos atentar a nossa necessidade particular. Já que uma TV antiga com conversor e antena UHF terá a mesma imagem de um DVD, porém as televisões modernas possuem recursos adicionais, como funções smart (utilizadas com conexão à internet) e a possibilidade de reprodução de mídias por meio de dispositivos USB e conexões HDMI.

“Cabe uma análise do que realmente é necessário ao usuário, pois se for apenas para assistir um canal ou reprodução de algumas mídias, basta o conversor que sairá por um preço muito menor do que uma televisão moderna, mesmo porque alguns modelos de conversores aceitam outras entradas e até mesmo reprodução de mídias com USB”, orienta o engenheiro, Renato.

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Já os aparelhos mais antigos, de tubo ou LED, LCD e Plasma, fabricados antes de 2010, não possuem conversores digitais internos (Foto: Shutterstock)

Instalação da antena e conversor digital

O processo de instalação do conversor é pratico e pode ser feito pelo próprio usuário seguindo apenas as orientações do manual de instruções. A configuração é feita por meio do controle remoto disponível na embalagem do fabricante. Em sua grande maioria, basta selecionar a opção de “buscar canais”.

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O processo de instalação do conversor é pratico e pode ser feito pelo próprio usuário seguindo apenas as orientações do manual de instruções (Foto: Shutterstock)

Para a instalação de antena externa, é recomendável consultar um profissional habilitado para este serviço, pois é feita sobre o telhado ou cobertura, havendo a necessidade de manipular ferramentas elétricas como furadeiras e realizar a atividade em altura com risco de queda. A antena deve ser fixada por meio de parafusos, certificando-se que está firme para que não balance com o vento, pois caso se desprenda, poderá resultar em acidente.

No caso do modelo de antena interna, a instalação é muito simples. Deve ser posicionada próximo a janela, sacada, varanda ou até mesmo dos televisores ou conversores. A conexão é feita por meio de cabo coaxial RF diretamente no conversor digital, se atentando para não deixar os cabos a mostra, pois pode resultar em acidente interno ou quebra do aparelho.

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Para a instalação de antena externa, é recomendável consultar um profissional habilitado para este serviço, pois é feita sobre o telhado ou cobertura (Foto: Shutterstock)

 

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