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Metrô provoca adensamento local

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O mercado imobiliário da região, por onde passa a continuação da Linha 2 (Verde, Ana Rosa – Vila Prudente) do metrô, já começa a se aquecer. “Os empreendedores estão interessados em construir residências nesta área. No Ipiranga existe boa chance de adensamento de imóveis de padrão médio e alto”, afirma o diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) Luiz Paulo Pompéia. “A tendência é de que o Ipiranga se verticalize a exemplo da Chácara Klabin.”

Segundo ele, na Avenida Ricardo Jafet há no fundo de vale galpões industriais, bons espaços para empreendimentos. “Essa é uma grande oportunidade para os empreendedores investirem em condomínios clubes.”

O entorno da estação Imigrantes, já inaugurada, está valendo cerca de 30% mais do que há 3 ou 4 anos. “À medida que a população começa a usar a nova estação vão surgindo imóveis comerciais, além dos residenciais.”

O escritório Márcio Curi e Azevedo Antunes Arquitetura, por exemplo, tem desenvolvido projetos de padrão médio e alto para empreendimentos residenciais na região. Na avaliação do arquiteto Carlos Azevedo Antunes , o metrô é um fator positivo para atrair compradores. “O metrô facilita e acelera o processo de ocupação. E a nova Lei de Zoneamento permite a verticalização da região.”

Para o diretor-comercial da Tecnisa, Douglas Duarte, a velocidade de vendas de empreendimentos próximos à linha de metrô é “ótima”. A empresa acaba de vender todo um empreendimento próximo à futura estação Oscar Freire continuação da Linha 4 (Amarela, Luz – Vila Sônia). “Também investimos em áreas de outras estações como a Trianon-Masp, e na Saúde, na zona sul.” Duarte diz que, independentemente do padrão do imóvel, o metrô é valorizado pelo consumidor. “Vai facilitar a vida dos funcionários e dos moradores que podem optar por uma alternativa ao carro.”

Casas

“O metrô deu também agilidade ao mercado de vendas no Sacomã. “O movimento começou há cerca de cinco meses com o início das obras”, diz o gerente-comercial da Seval Imóveis, Reinaldo Paviatti. “Antes , havia apartamentos por R$ 50 mil e hoje não se acha por menos de R$ 75 mil.” O mesmo ocorre com os sobrados. “As casas eram vendidas por R$ 75 mil em média e agora custam pelo menos R$ 100 mil.”
O público de classe média busca imóveis de dois dormitórios. “Se procurar, ainda se acham imóveis com preço entre R$ 60 mil e R$ 65 mil”, diz Paviatti. Ele diz que os corretores da imobiliária estão na rua à procura de imóveis de até R$ 150 mil.
 

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