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Cobertura é a primeira que vende

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Rogério Assis/AEZap o especialista em imóveisAmbiente – Vista do home teather que contém a cobertura onde mora a advogada Gisele Furnaletto

Desfrutar do status de morar no topo de um edifício, com uma visão única da vizinhança, tem certo preço e não é para todos. O custo de uma cobertura é pelo menos uma vez e meia mais que o do apartamento-tipo – chegando a um valor até 80% maior.

Ainda assim, esse é um modelo de apartamento com grande liquidez . “A cobertura é normalmente o que primeiro se vende num lançamento imobiliário”, afirma o diretor-administrativo-financeiro da construtora Company, Luiz Rogelio Tolosa. “É um produto fácil de trabalhar, vende rápido”, concorda o sócio-diretor da imobiliária Triumpho, Roque Bono Filho.

Charme

Normalmente, a área privativa da cobertura é o dobro daquela do apartamento- tipo. Obviamente, além das dimensões da cobertura, se ela é plana ou dúplex, e o bairro onde está localizado o edifício, interferem no preço do imóvel. Mas outros fatores são fundamentais para a valorização desse tipo de empreendimento. “O charme da cobertura é a vista e o lazer”, observa o diretor de Incorporação, Planejamento e Controle da incorporadora Brascan, Frederico Bonardi. “Se não tiver uma vista privilegiada já não vale tanto.”

Para o empreendimento ter sucesso, o projeto precisa estar bem estruturado na planta.  Não é simplesmente colocar uma construção por cima da última unidade-tipo.

“Nós normalmente fazemos coberturas para produtos acima de 150 metros quadrados”, explica o diretor de Incorporações da incorporadora Cyrela, Ubirajara Freitas. Em geral, uma das grandes diferenças das coberturas para os apartamentos comuns são os equipamentos de lazer disponíveis, como piscina privativa, home theater e churrasqueira. “Você mora em um prédio, porém com a exclusividade de uma casa. Esse é o conceito”, define Freitas, da Cyrela. O número de vagas na garagem também costuma ser maior.

Lazer e vista 

As comodidades da cobertura conquistaram o casal de advogados Gisele Furnaletto e Leonardo Brandelli. “O melhor de tudo é que a gente tem essa área de lazer, essa vista excelente”, diz ela.

A princípio, quando os dois mudaram para Alphaville, na Grande São Paulo, eles procuravam um imóvel nos residenciais. Mas o perfil dos condomínios – muitas crianças, por exemplo – não agradou. Ao mesmo tempo, o casal queria morar num ambiente espaçoso e com piscina. “Como nós nos decepcionamos com as casas, decidimos pela cobertura”, afirma Gisele.

A advogada conta, porém, que não foi fácil encontrar um apartamento desse tipo em Alphaville. Mas agora, Gisele está satisfeita com a cobertura dúplex de 400 metros quadrados num prédio de 23 andares,onde mora há pouco mais de um ano. Além de dois quartos de hóspede, o apartamento conta também com um amplo quintal, piscina privativa, home theater e churrasqueira. “Churrasco não pode faltar”, diz ela, que é gaúcha, como seu marido.

Valores

A Brascan prepara-se para lançar em novembro o empreendimento Panoramic Alto de Pinheiros, no bairro de alto padrão de mesmo nome da zona oeste da capital. A cobertura dúplex, de quatro suítes , tem 272 m² e custa R$ 1,737 milhão.

A cobertura do Mirabilis, da Gafisa, 13.ª torre do Villagio Panamby, no Morumbi, zona sul, foi vendido logo no lançamento em abril. O valor do dúplex, de 414,84 metros quadrados , é R$ 1.241.083,80. A dúplex do residencial Florae, na Aclimação, zona sul, lançado pela Cyrela, com 329 metros quadrados, custa R$ 1,030 milhão.

 

 

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