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Morador mais rico da Índia se muda para casa de 27 andares

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A mais nova e exclusiva torre residencial de Mumbai, na Índia, com nada menos que 27 andares, está pronta para receber seus cinco moradores: Mukeshi Ambani, dono da petroquímica Reliance Industries e o homem mais rico do país, sua mulher, Nita, e seus três filhos. A estrutura é feita de aço e vidro e conta com plataformas para pouso de helicópteros e três andares de estacionamento para 160 carros. De acordo com matéria publicada no The New York Times, a imensa profusão de terraços, piscinas e jardins suspensos é uma mistura de paisagens da Babilônia com os cenários futuristas confusos e decadentes do filme “Blade Runner”.

Antilia, a casa do bilionário indiano Mukesh Ambani, em Mumbai (Foto: AFP)

Antilia, a casa do bilionário indiano Mukesh Ambani, em Mumbai (Foto: AFP)

Nove elevadores conduzem a todos os andares da “casa”. Um deles, por exemplo, é reservado para um spa. O outro, para bailes. Conhecida como Antilla, a torre tem custo estimado de US$ 1 bilhão.

A mansão vertical tem 27 andares, mais de 37 mil metros quadrados e vai ser residência do bilionário, de sua mulher e dos três filhos do casal em breve (Foto: AFP)

A mansão vertical tem 27 andares, mais de 37 mil metros quadrados e vai ser residência do bilionário, de sua mulher e dos três filhos do casal em breve (Foto: AFP)

Alguns relatórios estimam que o espaço residencial total chega a 38 mil metros quadrados, mas pessoas próximas ao projeto dizem que o número real é mais humilde, em algo em torno de 5,6 mil metros quadrados. O proprietário, cuja fortuna de US$ 27 bilhões o coloca entre os homens mais ricos do mundo, prefere não dar informações sobre a edificação. Ambani também exigiu que os seus designers, decoradores e outros contratados assinassem acordos de confidencialidade. A família deverá se mudar para o edifício após uma festa de inauguração para 200 convidados, marcada para 28 de novembro.

Moradores rejeitam a nova construção – A cidade de Mumbai recebeu a nova torre com uma mistura de rejeição moral e condenação.

“Ficamos todos meio que perplexos”, disse Alyque Padamsee, executivo publicitário e ator em Mumbai. “Acredito que as pessoas considerem a construção exibicionista.”

O prédio tem três heliportos, estacionamento subterrâneo para 160 carros, cinema para 50 pessoas, salão de baile (Foto:AFP)

O prédio tem três heliportos, estacionamento subterrâneo para 160 carros, cinema para 50 pessoas, salão de baile (Foto:AFP)

Mumbai, antes conhecida como Bombaim, é a cidade mais cosmopolita da Índia, com cerca de 20 milhões de pessoas. Os imigrantes se deslocaram para a cidade durante a última década, atraídos pela reputação de “cidade dos sonhos”, onde qualquer pessoa pode tornar-se rica. Mas também é uma cidade famosa por seu lado pobre. Um estudo recente descobriu que cerca de 62% da população vive em favelas, incluindo uma das maiores da Ásia, Dharavi, que abriga mais de um milhão de pessoas.

Os preços dos imóveis estão entre os mais altos do mundo, o que leva muitos moradores da classe trabalhadora a morar em favelas. Arranha-céus são consideradas necessários, dada a limitação de terrenos na cidade, mas as torres que se erguem isolam os ricos da metrópole. Com os helipontos, que ainda aguardam aprovação operacional, Ambani pode conseguir viver em Mumbai, sem nunca precisar tocar o solo.

“Este é um condomínio fechado, voltado para o céu”, disse Gyan Prakash, autor do livro “Fábulas de Mumbai.” “É uma forma reflexiva de como os ricos estão se distanciando da vida na cidade.””

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