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Baixa de preços chegou ao limite

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Este é o momento para investir em imóveis no centro da capital. Preços mais baratos para compra e aluguel do que em outras regiões, acesso fácil aos meios de transporte, comércio e lazer. Há também a tentativa do poder público de revitalizar esta área da cidade, com ações como a transferência de alguns órgãos estaduais para a região e o projeto Nova Luz da Prefeitura. Isso pode ajudar a reverter a degradação, atrair novos moradores e revitalizar a região.

Apesar das vantagens, especialistas afirmam que o mercado ainda não atrai um volume maior de interessados. “O que se está assistindo é o esvaziamento do centro por causa das condições da região”, diz a gerente da Lello Roseli Hernandes.

O vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) José Roberto Federighi, também diretor da Frema Imóveis, admite que não há “uma procura desesperada” pela compra e venda de imóveis no centro, mas a expectativa é de que a busca aumente. “O centro começa a entrar num momento em que poderá se tornar um pólo de novos lançamentos.”

Roseli também aposta na mudança. “O centro hoje é uma oportunidade como nenhum lugar no mercado.” Mesmo mais elevados que há três anos, os preços de imóveis na região estão menores se comparados a outros bairros e a tendência é de que não abaixem mais. “Agora é o momento de investir.”

Um apartamento de um dormitório e suíte, com 50 metros quadrados, na Rua São Francisco, no centro, por exemplo, custa R$ 53 mil. Já o preço de outro, com 60 metros quadrados, também com um dormitório e suíte, mas em Cerqueira César, sobe para R$ 483 mil.

“A tendência natural da ocupação do centro vai ser as residências”, diz Federighi. Hoje, a maior parte dos moradores dessa região é de famílias de menor poder aquisitivo. A questão da segurança ainda é um ponto que impede a classe média de se instalar com maior força nesse local.

Investimentos

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP), José Augusto Viana Neto, aponta a possibilidade de bons investimentos em bairros como Campos Elíseos e Santa Cecília, já que ainda existem terrenos por ali.

Viana Neto conta que teve uma reunião com colegas do setor imobiliário que atuam no centro, na semana passada. Segundo ele, os empresários disseram que há interesse de pequenos e médios investidores em comprar imóveis na região, mesmo em áreas degradadas.

Estariam na mira dos investidores imobiliários casas de vila, sobradinhos geminados e lojas – para dar espaço a novos empreendimentos. “São imóveis que envolvem um valor baixo e podem representar um porcentual alto de valorização”, diz Viana Neto.

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