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Na Barra, diferença de preço é cada vez menor

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O perfil de moradia na Barra da Tijuca, principalmente nos novos empreendimentos, faz com que morar de frente ou de fundos tenha cada vez menos diferença. Construções em centro de terreno, prédios distantes uns dos outros, longe das vias de tráfego e planejamento de forma a reduzir a incidência de sol numa determinada face do edifício são alguns fatores que tornam os preços quase equivalentes.

Segundo o diretor de Marketing da Carvalho Hosken, Ricardo Corrêa, no bairro, a vista que se tem do apartamento é o que vai pesar mais no preço a ser pago, na maioria dos casos:

— Os novos condomínios da Barra, em áreas muito amplas, são como clubes. Nem o barulho das áreas destinadas ao lazer incomoda os moradores, tal a distância que elas ficam dos prédios.

Corrêa cita o caso do Residencial Monet, na Península, onde todos os apartamentos são iguais. Os de fundos, no entanto, com vista para a Lagoa e com a praia no horizonte, são até 6% mais caros.

Há quem troque privacidade pelo silêncio

De acordo com especialistas, no entanto, o perfil dos clientes é muito variável. O que é prioridade para um pode não ser para outro:

— Em geral, se o cliente tiver que optar entre um imóvel mais barulhento e outro, mais devassado, ele vai preferir o devassado. Uma vista privilegiada também faz muita gente preferir os fundos, quando a planta do empreendimento favorece — diz o gerente de vendas da Imobiliária Ética, do Jardim Botânico, Márcio Cardoso de Azevedo.

Segundo Azevedo, se houver conjugação de benefícios como sol da manhã, vista, andar alto, silêncio e boa ventilação, um apartamento de fundos pode custar até 30% mais caro, mesmo com área equivalente aos situados na frente.

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