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Composição de renda viabiliza a compra

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Ernesto Rodrigues/AEZap o especialista em imóveisTodos por um – Valéria, os filhos Rodrigo (foto) e Fabiano compraram casa na Vila Medeiros

Quando o salário de um mutuário não é suficiente para abrir financiamento imobiliário, é possível reunir duas pessoas ou mais na composição da renda familiar. Ao comprar uma casa de dois dormitórios na Vila Medeiros, zona norte de São Paulo no valor de R$ 70 mil, a funcionária pública Valéria Cabral Mela, que é viúva, somou sua renda com a dos filhos Fabiano e Rodrigo, que são promotores de venda. “Eu não conseguiria de jeito nenhum sozinha”, afirma. O valor financiado foi de R$ 48 mil, pela Caixa Econômica Federal.

A família já morava nesta mesma casa, mas pagava aluguel. Quando o próprietário decidiu vender, ofereceu primeiro para Valéria. Mas ela não tinha dinheiro para pagar à vista. Ela daria uma entrada R$ 22 mil, um dinheiro que recebeu por meio de herança. Foi até uma agência bancária e verificou que para financiar o restante, pagaria prestação de R$ 619. O valor do aluguel era de R$ 600. “Quando vi que a prestação era quase igual ao valor do aluguel, percebi que dava para comprar.” Mas como sua renda não era compatível com o valor do financiamento, foi orientada a somar os recursos com o dos filhos. Eles levaram toda a documentação exigida e a negociação foi fechada.

Ela está satisfeita com a aquisição. “Morar em casa própria é o que os brasileiros mais desejam. E eu pago por uma coisa que é minha. Não jogo mais dinheiro fora”, diz. Além disso, a casa onde mora está de acordo com suas necessidades. “É grande e está em uma localidade muito fácil de ir para o meu trabalho.”

Casal de namorados

Sergio Castro/AEZap o especialista em imóveisBom negócio – Fábio de Castro e a namorada Cristiane financiaram juntos casa antiga no valor de R$ 170 mil; reformada, ela vale R$ 400 mil

 

 

 

 

 

 

 

 

Já o fotógrafo Fábio Ordones de Castro conseguiu somar sua renda com a da namorada, Cristiane Furiato, para comprar uma casa no valor de R$ 170 mil no Campo Belo. “Eu sou autônomo, comprovei meus rendimentos por meio da minha movimentação bancária nos útimos seis meses. Minha namorada, que é enfermeira, tem emprego fixo.” Ele pensou que fosse necessário contratar um contador para ajudar na comprovação de renda, mas não foi necessário. Assim, tiveram a aprovação do crédito para financiar R$ 100 mil.

A compra foi realizada sete meses atrás, mas o casal se mudou há cerca de duas semanas, já que a casa precisava de reformas. “A minha casa reformada vale, hoje, R$ 400 mil”, comemora. Além disso, o aluguel de um imóvel do mesmo tamanho no Campo Belo custaria cerca de R$ 1.750, segundo pesquisou Castro. E a prestação que paga é de R$ 1,4 mil. A casa é grande e Castro até montou um escritório de trabalho no lugar. “É uma sensação maravilhosa. De liberdade por sair das asas dos pais”, comemora.

Castro atribui a compra da casa ao momento econômico atual. “Os juros estão baixando. Minha família é de Brasília e está aqui há 15 anos. Minha mãe só conseguiu comprar a casa dela no ano passado. E eu comprei agora”, conta.


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