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Altos e baixos do consórcio projeto de lei cria fundo de garantia para o setor

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Críticas à parte, não se pode negar que, nos últimos anos, os riscos dos consórcios diminuíram com a adoção de seguros de garantia. E a tendência é de melhora, caso seja aprovado o projeto 533/03, em trâmite no Senado, que cria um Fundo Garantidor para o sistema, ressalta Rodolfo Montosa, presidente da Abac.

Douglas Lopes, executivo-sênior de Consórcio do HSBC, diz que outro fator importante é que a inclusão do consórcio imobiliário na carteira de bancos deu mais credibilidade ao setor:

– O uso da alienação fiduciária em lugar da hipoteca foi definitivo para que os bancos entrassem nesta área. Isto porque a maior parte da inadimplência se concentra após a contemplação e agora é mais fácil retomar o bem – destaca.

Ricardo Talamini, diretor da Caixa Consórcios, que registrou crescimento de 100% este ano, não acredita que a ampliação dos financiamentos e a redução dos juros possam vir a atrapalhar o segmento:

– O consórcio, no entanto, não deve ser a única forma de poupança de quem quer comprar uma casa – diz ele.

Para não perder espaço, as empresas estão criando novidades. A Libra Administradora de Consórcios, por exemplo, tem consórcio vinculado à construção de prédios.

– Há a possibilidade de se pagar prestações menores até ser contemplado com o crédito – explica Sérgio Parente, gerente comercial da Libra.

Para Ecleide Leite, o consórcio foi a única forma de comprar o apartamento onde mora, há seis anos, no Méier. Tanto aprovou a experiência que, há três anos, entrou num novo grupo, para comprar um imóvel para aluguel. Já Dorival Gonçalves pagou a primeira das 120 mensalidades de seu consórcio e já sonha em ser contemplado:

– Optei pela prestação mais baixa – diz.

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