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Mercado de usados está aquecido

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O mercado de imóveis usados está aquecido na zona norte. O crescimento é de 20% em relação ao ano passado, segundo o conselheiro do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) Luiz Carlos Kechichian. O movimento na procura de apartamentos e casas que já tiveram um dono é reflexo da entrada de mais bancos, além da Caixa Econômica Federal e Nossa Caixa, oferecendo linhas de crédito ao consumidor.

“O mercado de financiamento está muito favorável ao comprador”, avalia Kechichian. As vantagens são as taxas de juros mais baixas, que podem variar entre 8% a 12%, dependendo de cada banco, e o prazo para amortizar a dívida, entre 15 e 20 anos. Segundo ele, 70% do valor do imóvel costumam ser financiados. As linhas de crédito estão disponíveis em instituições como Santander Banespa, Banco Real, Itaú, HSBC, Bradesco, Sudameris e Unibanco.

O delegado da seccional norte do Creci-SP, Wagner d’Almeida, aponta outro benefício. “A quitação pode ser feita com bastante antecedência e pode ser usado novamente o saldo do fundo de garantia.”

Alto de Santana 

A área mais valorizada na zona norte é o Alto de Santana e seus vizinhos Mandaqui, Santa Terezinha e Jardim São Paulo. Qualidade da água na região – abastecida pelo sistema Cantareira -, segurança e qualidade de ar são apontados por Kechichian como os maiores atrativos.

“A tendência é de haver um crescimento considerável na região”, observa Daniel Mantovani, sócio da Heleno e Mantovani Imóveis, localizada em Santana. Na opinião dele, a melhora da infra-estrutura de transporte, com a ampliação da linha azul do metrô no fim dos anos 1990, com a inauguração das estações Jardim São Paulo, Parada Inglesa e Tucuruvi, também contribuiu para o interesse dos compradores. “E o custo de vida é mais barato que na zona sul.”

Preços

Só que a chegada de empreendimentos de grandes construtoras na região afetou o valor das revendas. “Os imóveis novos subiram muito os preços e também alavancaram os usados”, comenta o dono da imobiliária IGB Imóveis, Maurício Pires de Oliveira.
De acordo com Kechichian, os negócios estão atraindo tanto a classe média quanto a média-alta. Para o primeiro grupo, os preços variam entre R$ 80 mil e R$ 220 mil e acima de R$ 250 mil para a outra categoria de clientes.

Na Vila Rosa, um sobrado de dois dormitórios com 80 metros quadrados custa R$ 135 mil. Já o de três dormitórios, no Tucuruvi, sai por R$ 380 mil, segundo a Heleno e Mantovani Imóveis. 

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