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Pinheiros

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Em 1584, quem cortasse qualquer árvore do bosque dos Pinheiros estava sujeito a uma multa de 500 réis. Em 1600, o caminho dos Pinheiros era um dos principais da vila São Paulo, hoje rua da Consolação. Somente no final do século 18, com dinheiro da exportação do café, o bairro teve um grande desenvolvimento e recebeu imigrantes italianos. Na década de 20, foi fundada a Sociedade Hípica Paulista. Sobrados coloridos, restaurantes eleitos pelos paulistanos e a Feira de Antigüidades da Benedito Calixto aos sábados, moldam hoje a cara de Pinheiros e atraem moradores e visitantes de todas as tribos.

Pinheiros é o bairro mais antigo de São Paulo. Situa-se ao sudoeste da cidade, ao longo do rio Pinheiros. Tem por centro de seu núcleo principal o largo de mesmo nome.

Teve sua origem no século XVI, quando os indígenas tupis do campo deixaram Piratininga devido à concorrência dos portugueses que lhes ocupavam as terras, e ali estabeleceram uma nova aldeia, onde hoje se situa o largo central do bairro.
Somente a partir de 1930 deu-se início à real expansão populacional de Pinheiros, acompanhando o crescimento da capital paulistana.

Embora perdendo grande parte de seu território para a formação dos bairros de Cerqueira César, Vila Madalena e Jardim das Bandeiras, foi a criação da Vila Cerqueira César um dos fatores positivos para que Pinheiros viesse a ser envolvido no todo da grande metrópole.

A sociedade Hípica Paulista, o Mercado e a Cooperativa Agrícola de Cotia, foram obras que deram impulso ao desenvolvimento do bairro.

Outros fatores indispensáveis ao progresso de um bairro constituem–se em: transportes, luz e água. Assim, não poderia o bairro de Pinheiros desenvolver-se sem que até lá atingissem os trilhos da Light and Power.

Diante da dificuldade de transporte mais precário (como os bondes) e a necessidade dos moradores do bairro de se dirigirem ao centro da cidade, passara o bairro ser atendido por larga frota de auto ônibus pertencentes a grande número de empresas, entre as quais , além da Companhia Municipal de Transportes Coletivos, Empresa Vila Ipojuca, Empresa Auto Aviação Taboão Ltda, etc.

A circulação cresceu tanto que ao abrangia desde quase todos pontos da cidade, até linhas de ônibus intermunicipais e interestaduais.

Não tão rápida a chegar, como os veículos, a iluminação elétrica das ruas só atingira a Pinheiros a 30 de outubro de 1915. Mas foi ele o primeiro, na capital de São Paulo, a receber iluminação de gás de mercúrio.

Hoje, pode procurar: comida, bebida, roupa, sapato, livro, material para desenho, móveis, há tudo na região. Comerciantes sentem-se atraídos pela localização – gente de toda a capital e dos municípios vizinhos passa por ali a caminho de casa, e quem chega do interior encontra acesso fácil. Difícil, às vezes, é andar pelo largo da Batata e pela rua Teodoro Sampaio, de tantas barracas de camelôs.

Existem planos para a revitalização do largo da Batata, prevendo a futura estação do metrô. Enquanto a linha amarela não vem, a intensa vida noturna convida habitantes de outras paragens a Pinheiros. No ano passado, o Centro Brasileiro Britânico engordou o cardápio cultural, com exposições, teatro e biblioteca. Bares, restaurantes e cinemas agitam o trânsito nos finais de semana. Agora, todos comem, bebem e se deparam com amigos sem marcar encontro – uma raridade na metrópole.

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