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Aclimação-SP

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Inaugurado no século XIX (em 1892), o Parque da Aclimação foi idealizado pelo médico Carlos Botelho, que pretendia criar uma versão brasileira para o Jardin d”Acclimatation, de Paris, espaço projetado para a aclimatação de espécies exóticas, entre outras atrações.

Na década de 30, uma extensa área privada anexa ao jardim começou a ser loteada pela família Botelho. Devido aos altos custos de manutenção, a família decidiu posteriormente lotear também o parque. Para preservar uma importante área verde na capital, o então prefeito Francisco Prestes Maia comprou o local e, em 1939, o parque passou a ser propriedade pública, impedindo definitivamente o loteamento.

As moradias construídas na Aclimação sempre foram típicas de classe média. Casas térreas e sobrados eram ocupados por famílias vindas de outras regiões da capital e imigrantes europeus e japoneses. A transformação só ocorreu na década de 70, quando o desenvolvimento imobiliário trouxe os edifícios residenciais.

Morar na Aclimação hoje é um privilégio. Apesar da proximidade com o centro da cidade – na divisa com Liberdade, Cambuci, Vila Mariana e Paraíso –, o bairro conta com áreas verdes e preserva, em diversas ruas, as características residenciais que lhe deram origem no início do século passado.

O destaque é o Parque da Aclimação, na Rua Muniz de Souza, que proporciona uma bela vista para os prédios vizinhos. Utilizado pelos moradores da região para lazer, ginástica e caminhadas, o local tem 112 mil metros quadrados de área e abriga um lago com garças e marrecos, um jardim japonês, campo e quadras de futebol, playground, aparelhos de ginástica e espaço para piqueniques.

Hoje, os novos empreendimentos oferecem apartamentos de dois, três ou quatro dormitórios. Dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) mostram que o preço médio de um apartamento novo de três dormitórios na região gira em torno dos R$ 120 mil, em unidades com área útil média de 76,37 m² e área total ao redor dos 152,67 m².7

O aumento populacional trouxe melhorias substanciais para a infra-estrutura do bairro. Os moradores contam hoje com escolas – Colégio Anglo-Latino, Colégio Major Arcy, Colégio Paulista Botupuca – e diversas instituições de ensino público, como a E.E.P.G. Prof G. Cardim, a E.E.P.S.G. Prof. Brigadeiro Faria Lima e a Escola Municipal de Educação de Deficientes Auditivos Helen Keller. Nas proximidades também estão os hospitais Adventista de São Paulo, Servidor Público Municipal, Tamandaré, Hospital e Maternidade Santa Joana e o Hospital Geral de São Paulo.

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